quarta-feira, março 07, 2007

Ora cá estou... depois de desviar o mal-disposto para outro blog, cá estou para reflectir sobre o futuro... próximo.

Sim, é verdade. Estou à procura de tacho. Mas desta quero um tacho onde não ature velhos do Restelo, mal-educados e filhos mimados. Gostava também de evitar ignorantes, mas isso é sempre complicado.
E nada como começar com o telemovel a tocar baixo e não recebermos a chamada que marcaria a primeira entrevista. Fantástico!!!
Mas amanhã conto resolver isso de uma maneira catita. (se a montanha não vai a Maomé, vai o Maomé à montanha)
No entanto, o que me assusta é ter de passar outra vez pelos testes psicotécnicos... as séries de números, as figuras que supostamente dão para relacionar, as palavras para relacionar, a palavra que não pertence ao grupo... E para no fim nem sequer meter os pés na empresa.
Mas mesmo assim, ja aprendi algumas coisas...
- Não levar fato. Foi o que alterei ao ir a entrevistas e resultou logo! :
- Fazer os testes psicotécnicos como se estivessemos a preencher a declaração de impostos (ajuda se acabarmos antes de todos os outros) E acima de tudo, caras muito aborrecidas. ;)


Agora o que me chateia são as perguntas... o que se vê a fazer daqui a 5 anos ou 10...
Será que aceitavam que eu respondesse: "Daqui a 5 conto estar a fazer filmes pornográficos numa empresa de RH como esta. Aliás, não estaria interessada em participar num?" ou "Daqui a 10 anos conto estar a gestor de uma grande empresa... construída por mim com os 180 milhões de euros que ganhei num jackpot do Eurototões."

Ou então, o que pretende do novo emprego?
Dasss, o que é que todos pretendemos? Fazer o que nos pedem, ganhar dinheiro e sermos tratados como pessoas. Se conseguirmos aprender alguma coisa e fazer amigos, tanto melhor! :)

Mas o clímax é quando perguntam porque queremos sair do emprego onde estamos?
Ora se dizemos que o chefe é um cabrão, o patrão está a bater a bota e os filhos são mal educados, será que nos levam a sério? Mesmo sendo verdade e eles tendo perfeita consciência disso porque afinal de contas, estamos em Portugal!

E depois no fim, assim a modos que o cigarro depois do acto, perguntam quanto achamos que devemos ganhar.
Ora, é óbvio, o máximo que a empresa conseguir pagar!!! É assim tão dificil? :

Agora, a parte chata, quem tiver conselhos e tal... alguma técnica de R.H. que nutra alguma simpatia por mim que me dê uns conselhos sobre como passar à vontade por aquilo.
Se tiverem uns testes psicotécnicos que me possam arranjar para praticar, também agradeço! :)