Crónicas do Mundo (ou a mania dos carrinhos...)
Olá minhas gentes...
Apesar de estar em Londres enquanto escrevo isto (no que está a ser um dos únicos Verões da minha vida em que raramente usei calções, ou suei desmesuradamente), creio que isto se aplica a todo o Mundo. Eu pelo menos verifico isto em quase todos os países por onde passo.
Ora então, vou desabafar... comecei a reparar há já um ou dois anos que os paizinhos usam e abusam do carrinho de bebé. Senão vejamos, eu não sei exactamente quando é que os meus pais reformaram o meu carrinho de bebé, mas posso confirmar quando regressarem de férias porque segundo me informaram paga-se roaming nos Açores. Mas tenho a certeza que mal comecei a andar com alguma certeza e sem cair durante uma hora ou isso eles se desfizeram do carrito.
Isto aconteceu comigo, com primos meus e com muito mais gente da minha, e imediatamente, seguinte geração.
No entanto, hoje em dia vejo gente com crianças que já comem de faca a e garfo a serem empurradas pelos pais nos seus carrinhos de bebé. Será que querem prolongar a infância do puto?
Segundo apurei o carrinho tem algumas utilidades que lhe podem ser dadas... Eu já vi repetidamente pais a usarem aquela gradezinha por baixo do puto para guardarem alimento líquido, ou seja, cereais maltados, ou seja, cerveja.
Também noto que dá muito jeito porque com tanta bolsinha, têm sempre onde meter o telemóvel, tabaco, carteira, trocos e chicletes.
Qualquer dia, até deixa de usar os carrinhos do supermercado e usam o de bebé... ou porque não, substituir aqueles carrinhos de compras que as avózinhas usam e que normalmente precisam de óleo nas rodas por um carrinho de bebé? Até tem mais rodas e com um pouco de manha dá muitos mais privilégios sociais.
E por falar nesses privilégios, porque não falar duma experiência sobre este assunto (que foi aliás o que despoletou este ataque de raiva que deu nesta posta de pescada) passada num aeroporto há umas semanas atrás, mais especificamente em Singapura.
Ora estava eu todo contente e feliz por ter um upgrade à pala e ansioso de entrar para tirar os sapatos e me refastelar a ler o meu livro e a comer... e beber... quando vejo uma família a chegar-se à frente porque têm prioridade para entrar no avião. Isto é também algo que não compreendo, como é que uma criança dá prioridade a uma família inteira, segundos tios incluídos, mas não vou falar disso hoje.
Ora vinha a mãe, o pai, a tia, a avó com um puto que era já grande demais para um carro e metido no meio da família vinha o petiz...
E agora pergunto, adivinham quem desta família numerosa (estavam umas 7 a 8 pessoas) vinha a empurrar o carrinho de bebé?
Nops... não, a avó tinha reumático... o puto mais velho vinha com a Nintendo na mão... nem mais. O petiz. Ou seja, o puto que devia vir sentado na cadeira é que a vinha a empurrar. Ora digam lá se isto não é um abuso?
Será um vicio? Assim uma espécie de tabaco dos recém paizinhos? Ou será viciante o sentimento de superioridade por toda a gente deixar passar a família com o carrinho de bebé?
Pois olhem, eu... estou já a pensar em cortar os meus cartões de ouro das companhias aéreas e trocá-los por um carrinho de bebé. Sempre parece ter mais vantagens.
Já agora, podem indicar-me uma marca baratita? :)
O beijo para a J. é dado daqui a um minutito em pessoa.
Beijo para a B. e M. :)
quarta-feira, agosto 11, 2010
segunda-feira, agosto 09, 2010
London Chronicles (ou a minha opinião sobre o "novo" Harrod's...)
Ora viva minhas gentes.
Como sabem, estou por Londres e como toda a gente que já ouviu falar de Londres e da Rainha, ouviu também falar do Harrods.
Eu para ser sincero, aquilo nunca me convenceu. Tudo bem que era super chique e existia uma forte possibilidade de encontrar por lá uma vedeta do Showbusiness a gastar milhões, mas como nunca fui fã do conceito de department stores (tão vulgar na Ásia), para mim ser o Harrods ou o El Corte Inglés é a mesma coisa, mas mais caro. :\
Então depois da estátua da Diana e do namorado a segurar a pomba branca, aquilo ainda mais piroso ficou... não deixa de ser uma homenagem, mas podiam ter-lhe dado o nome duma rua ou algo do género, não?
No entanto, devo admitir que o edifício e as pessoas que por lá passeavam davam-lhe um certo charme e tornavam a experiência agradável, até certo ponto.
Então um dia destes, deu-nos na veneta de lá ir para ver o que se passava por lá com a nova gerência e ficamos boquiabertos. Acalmem-se a loja ainda lá está.
Se não sabiam, o dono do Harrods, aquele Egípcio que era o pai do namorado da Diana viu-se à rasca com o fisco e decidiu vender aquilo para se mudar para uns ares mais agradáveis, nomeadamente a Suíça. E quem comprou a loja foi a família real do Qatar... para ficar em família, tão a ver a ideia?
Ora, eu não tenho muitos problemas com árabes. Tudo bem que não concordo com muitas das manias deles e não estou com pachorra de visitar nenhum país árabe nos próximos tempos, Jordânia incluída já que há dias caiu um míssil em Aqaba. Mas que esta gentinha que comprou o Harrods tem a mania, isso tem.
Ora vejam este link.
Nem mais 1,5 biliões de libras pela loja e tiverem os brincos nos seus super carros... um deles, o Koenigsegg, só é feito por encomenda. :|
Mas o que realmente me incomodou em toda esta última ida ao Harrods foi que, estando numa cidade multi-cultural como é Londres onde todos os povos coexistem em relativa harmonia e sem, excepção feita a Chinatown, existirem aglomerados étnicos, o Harrods mais parecia uma qualquer rua do Cairo.
Não, não havia vendedores a tentar convencer-nos que o produto deles é que era super bom... mas a maioria das pessoas que estavam por lá eram mesmo árabes. Mulheres de burqa e hijab (véu islâmico) eram aos magotes bem como os típicos machos árabes nos seus fatinhos de fim de semana encostados a qualquer canto com um sorriso de quem quer arrebanhar mais uma mulher para o seu harém. E não nos esqueçamos das maneiras, que são do pior que existe pelo menos em países considerados evoluídos.
Por isso se querem um dia visitar o Harrods, aconselho-vos a mexerem-se e a irem lá o mais cedo possível antes que aquilo vá abaixo sob esta gestão.
Reparei depois ao sair da loja que aquela rua está repleta de negócios árabes... reparem que até o restaurante italiano onde jantámos era dum árabe. E assim fiquei com a sensação que Londres tem os seus conclaves étnicos. China Town ali perto de Picaddily Circus e agora a Arab Street em Knightsbridge. Incrivelmente Londres mais parece Singapura (sem a humidade).
E fica a questão, para quando uma Little India aqui?
Ora viva minhas gentes.
Como sabem, estou por Londres e como toda a gente que já ouviu falar de Londres e da Rainha, ouviu também falar do Harrods.
Eu para ser sincero, aquilo nunca me convenceu. Tudo bem que era super chique e existia uma forte possibilidade de encontrar por lá uma vedeta do Showbusiness a gastar milhões, mas como nunca fui fã do conceito de department stores (tão vulgar na Ásia), para mim ser o Harrods ou o El Corte Inglés é a mesma coisa, mas mais caro. :\
Então depois da estátua da Diana e do namorado a segurar a pomba branca, aquilo ainda mais piroso ficou... não deixa de ser uma homenagem, mas podiam ter-lhe dado o nome duma rua ou algo do género, não?
No entanto, devo admitir que o edifício e as pessoas que por lá passeavam davam-lhe um certo charme e tornavam a experiência agradável, até certo ponto.
Então um dia destes, deu-nos na veneta de lá ir para ver o que se passava por lá com a nova gerência e ficamos boquiabertos. Acalmem-se a loja ainda lá está.
Se não sabiam, o dono do Harrods, aquele Egípcio que era o pai do namorado da Diana viu-se à rasca com o fisco e decidiu vender aquilo para se mudar para uns ares mais agradáveis, nomeadamente a Suíça. E quem comprou a loja foi a família real do Qatar... para ficar em família, tão a ver a ideia?
Ora, eu não tenho muitos problemas com árabes. Tudo bem que não concordo com muitas das manias deles e não estou com pachorra de visitar nenhum país árabe nos próximos tempos, Jordânia incluída já que há dias caiu um míssil em Aqaba. Mas que esta gentinha que comprou o Harrods tem a mania, isso tem.
Ora vejam este link.
Nem mais 1,5 biliões de libras pela loja e tiverem os brincos nos seus super carros... um deles, o Koenigsegg, só é feito por encomenda. :|
Mas o que realmente me incomodou em toda esta última ida ao Harrods foi que, estando numa cidade multi-cultural como é Londres onde todos os povos coexistem em relativa harmonia e sem, excepção feita a Chinatown, existirem aglomerados étnicos, o Harrods mais parecia uma qualquer rua do Cairo.
Não, não havia vendedores a tentar convencer-nos que o produto deles é que era super bom... mas a maioria das pessoas que estavam por lá eram mesmo árabes. Mulheres de burqa e hijab (véu islâmico) eram aos magotes bem como os típicos machos árabes nos seus fatinhos de fim de semana encostados a qualquer canto com um sorriso de quem quer arrebanhar mais uma mulher para o seu harém. E não nos esqueçamos das maneiras, que são do pior que existe pelo menos em países considerados evoluídos.
Por isso se querem um dia visitar o Harrods, aconselho-vos a mexerem-se e a irem lá o mais cedo possível antes que aquilo vá abaixo sob esta gestão.
Reparei depois ao sair da loja que aquela rua está repleta de negócios árabes... reparem que até o restaurante italiano onde jantámos era dum árabe. E assim fiquei com a sensação que Londres tem os seus conclaves étnicos. China Town ali perto de Picaddily Circus e agora a Arab Street em Knightsbridge. Incrivelmente Londres mais parece Singapura (sem a humidade).
E fica a questão, para quando uma Little India aqui?
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