sábado, outubro 30, 2010

Malta Chronicles (ou algo inexplicavelmente inesperado...)

Bom dia... ou boa tarde, porque duvido que alguém leia isto de noite.

De Malta já falei da gastronomia... é um facto que é boa. E pelos vistos também fazem vinho, mas eu não sou propriamente um amante de vinhos. Gosto do cheiro... gosto de ver pessoas após emborcarem uma quantidade industrial dele e por vezes uma pinguinha para me armar em conhecedor de vinhos e chega.

No entanto, lá pelos lados de Sliema (perto do campo do Neptunes Waterpolo), fomos a um restaurante. Aliás, o motivo pelo qual fomos tão longe por um restaurante foi mesmo porque o dito tinha uma bandeira Portuguesa e aspecto de quem tem sardinhas e rissóis.

Lá chegados, percebemos que de Portugal só o desenho da bandeira feita na China... mas pronto, já cá estamos, vamos aproveitar e pedimos o menú.

Vimos que a refeição era um bom negócio e como vinha já com bebida e entrada incluída toca de experimentar. Eu reparei que a bebida era 0,5l de vinho... mas tipo, digam-me lá qual é o restaurante que não troca meio litro de vinho por uma cola e cobra o mesmo? Pois... obviamente não foi este.

Eu lá insisti com a senhora... mas nada feito. Não dava para trocar o vinho por cola... mesmo pagando o mesmo preço. E pronto... não me fiz de rogado e lá mamei dois copitos a acompanhar o polvo... que por sinal era fresco e até não se importou de nadar no vinhinho.

Aproveitem... eu ainda não contei isto a nenhum Norueguês... mas quando o fizer, eles vão invadir aquilo. LOL

Beijo para a J.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Malta Chronicles (ou um sistema marraf*dido de mini-bar hoteleiro...)

Olá olá.

Malta, terra de turismo, praia, bifes, comida italiana e um sistema de mini-bar nos hotéis lixado.

Não é para me gabar, mas eu já tive a minha quota parte de hotéis pelo Mundo fora. Uns bons (aiii, o palácio do Freixo), outros piores (assim de repente aquele em Wadi Musa onde acordava cedo com o gajo a chamar os árabes para a reza) mas naqueles onde estive o mini-bar, se existente, era normalmente uma coisa normal e que funcionava na base da confiança.

No Samsung hotel por exemplo, eu comia um ou outro ferrero rocher do mini-bar e depois inadvertidamente deixava a tabuleta do "não incomodar"durante o dia para poder comprar o que tinha consumido na lojinha típica de Geoje a menos de metade do preço para repôr. Aliás, acho que esta gordurinha aqui do lado direito advém disso mesmo.

Mas em Malta, e apesar de ter estado em hotéis de 5 estrelas (e vivam as milhas aéreas) eles adoptaram um sistema forreta de mini-bar. Eh pá, isto é cinco estrelas... uma coisa chicona... e vão meter uma espécie de parquímetro dentro do mini-bar?

Ora vejam a foto:


Reparem que as latas estão naquelas ranhuras... se tirarem a lata, já estão a ser cobrados. É imediato. Tiram a lata, nem que seja para ver a data de validade e já têm mais uma parcela na conta do quarto... parcela essa que não é coberta com as milhas. :(

O mesmo com os chocolatinhos... notem na molinha a segurá-los... ah pois é. :\

Pelo menos a garrafa de vinho não tinha sensor... mas também não bebi vinho... no hotel.
A história do vinho fica para o próximo dia.

terça-feira, outubro 26, 2010

Malta/Singapore Chronicles (ou como eu aprendi a conduzir do lado errado da estrada...)

Ois povão. :)

Eu cá estou por Singapura e como isto tem andado a aquecer, agora conduzo. Como poderão imaginar, Singapura como antiga colónia bifa que é, tem as coisas todas invertidas e temos de andar do lado esquerdo da estrada... onde é que já se viu?

Mas o que me valeu foi mesmo que em Malta, alugámos um Fiat Panda (João, digo-te já que só queres um carro daqueles até conduzires um) para andarmos a visitar aquilo, sim porque tudo o que é turista hoje em dia lê o wikitravel.org ou o guia michelin e decidem usar o sistema de transportes públicos maltês. Não é que esteja a deitar abaixo dos autocarros deles. Como podem ver pela foto, os autocarros são também uma atracção Maltesa.

Autocarro Maltês

Mas todo o sistema não foi feito para aguentar com a carga turística daquele país e o que acontece é que toda a gente vai ali num amontoado amorfo dentro do autocarro... sem ar condicionado.
Não pensem que conduzir foi fácil, estacionar o carro era uma proeza, apesar do tamanho diminuto daquilo... mas acredito que foi uma melhor opção alugar um bolinhas.

A todos os que conduzem, devo dizer que não é nada de outro Mundo, demora algum tempo a habituar-mo-nos a fazer as curvas de maneira correcta, e por vezes manter a trajectória torna-se complicado devido à habituação de termos a linha do lado esquerdo e não do lado direito.
O que me espantou pela positiva foi mesmo a facilidade de contornar rotundas. É exactamente igual a contornar rotundas em sentido contrário. LOL

De resto... estou a pensar se irei falar do "nevoeiro" causado pelos incêndios na Indonésia, mas acho que vou aguentar até eles começarem à porrada.

Para finalizar, deixo-vos a notícia que o je vai à terrinha. :)

domingo, outubro 24, 2010

Malta Chronicles (ou a macabrona daquela exposição...)

Olá povo. :)

Que tal estão?
Hoje vou falar-vos duma coisa que me deixou um pouco impressionado com Malta... pode não parecer, mas aquilo tem um passado um tanto ou quanto violento.

Então estávamos nós todos contentes a visitar Mdina (que fica ao lado de Rabat e é uma das antigas cidades de Malta) e vimos um museu da tortura que prometia dar uma lição de história de Malta. Então, por 4 euros e uma festa a uma gatinho dormitante lá fomos ver o museu.

gatinho dormitante

Eu já vi coisas estranhas... na Torre de Londres existe também uma ala dedicada à tortura que não é nada doutro mundo e eu estava já a pensar que aquilo seria algo desse género. Afinal de contas, não havia indicações que as crianças poderiam achar aquilo um pouco forte...

Pois bem, desde pessoas decapitadas, ratos a ser assados (por causa da peste negra), da portinha para entregar orfãos (na foto em baixo), mais umas demonstrações de tortura árabe, um manequim a exemplificar o castigo dado a um traidor, ou seja, um manequim com um pé e nariz cortado e a piéce de resistance, a... eh pá, falta-me a palavra... enfim, digamos decapitação do peito da Sta. Ágata (não, não era aquela que cantava aquela música). Tudo isto enfiado numa espécie de catacumba com iluminação a condizer. :|

Estes foram depostos... giro, né? E se fizéssemos o mesmo com uns certos artistas ali para os lados do Parlamento? 

A tal janelinha para entrega de orfãos.

Na foto de cima está a janela que tinha uma daquelas portas rodantes que se vê nos shoppings. Assim era impossível a quem recebesse a criança ver quem eram os pais ou depositores da mesma. Freaky, né?

Não é por nada que aquilo foi a Idade Negra. :S