sexta-feira, novembro 26, 2010

Portugal Chronicles (ou o Emmy tuga... as mamocas da Guita... e aquele director da TVI...)

Olá povo.
Esta semana foi muito boa. Comidinha boa (lá se foi a dieta), comprinhas à tuga, televisão com as típicas personagens Portuguesas (aquele programa da TVI) e bom tempo. Incrível, mas o tempo esteve super bom nestes dias.

Ora então, estava a J. no computador e chamou-me para ver este vídeo no Youtube.



Vá, não fiquem com a passarinha aos saltos...
É um facto que a actriz tem um decote enorme... condizente com a falta de qualidade do seu inglês. Sim, o que ela disse foi nada mais nada menos que: "O decote é verdadeiro. Não é feito PARA alguém. É feito para a minha mãe e para o meu pai.".
Pelo que me dizem, a qualidade dela como actriz é também inversamente proporcional ao tamanho do decote. Mas isso não interessa. Fica também o pormenor dela não parar de dizer Portugal durante a entrevista.

Depois de ver este vídeo não posso deixar de congratular a produção da TVI por ter conseguido um prémio... apesar de ser num produto que eu não aprecio, fica sempre bem, né?

Mas o ponto alto deste vídeo é mesmo aos 51 segundos quando um dos directores da TVI passa por ali e sem se importar com as aparências manda ali um olhar para o "decote" da Rita. Gostava de saber o que a mulher dele acha deste vídeo. eh he he
Tipicamente Português mesmo. LOL

terça-feira, novembro 23, 2010

Singapore Chronicles (ou a qualidade do estaleiro onde trabalho... )

Viva povo.

Antes de mais, desculpem lá esta posta de pescada mais teórica mas não pude deixar de meter isto aqui porque... tem piada. LOL

Então enquanto estava a passear pelos tanques, onde guardam aquilo a que chamam lama que é utilizada durante a perfuração para lubrificação, controlo de pressão, melhorar a estrutura da parede do buraco e limpeza do buraco. Incrível como aquilo tem tantas funções importantes. Mas adiante.

Andava eu lá a passear e vi isto:


Para quem não consegue decifrar a fotografia, é um tubo metálico ligado a uma secção metálica que por sua vez liga a um tubo de fibra de vidro. Até aqui nada de novo.

O que me espantou foi mesmo a ligação com o fio de "terra". O que é suposto atingir aqui afinal? Portanto, o fio está a fazer um "curto" circuito aos parafusos que também são de metal?
E para quê? O outro tubo não conduz electricidade...

Eu fiquei espantado com isto e acredito que na realidade estes cabos servem para pendurar uma toalha já que esta sala está sempre quente... quentíssima aliás. O interior da terra é quente e com pressões nas ordens das centenas de bar o líquido aquece duma forma estúpida tornando esta sala confortável em climas polares e um verdadeiro inferno em climas quentes.

Mas pronto, estão a ver o calibre da gente que projectou e controlou este projecto, né?

domingo, novembro 21, 2010

Crónicas de Portugal (e como estamos sempre atrás nas notícias...) 

Olá povo... engenheiro.
Apesar de este ser um blog algo generalista para quem gosta de viagens e das minhas maluqueiras, hoje vou dar aso à minha faceta profissional e comentar o Stuxnet que andou nas bocas de todo o Mundo (da automação) há uns meses atrás.

Podem ler esta notícia:

A notícia...

Ora isto aparece na comunicação social Portuguesa, supostamente virada para a tecnologia quando há já vários (assim de repente, três) que isto surgiu, foi estudado e medidas foram tomadas. Eu não tou com pachorra de ver quando recebi o aviso para fazer um update ao meu computador, mas garanto que foi há mais de 2 meses.

Ora então, e só agora é que isto vem para a comunicação social? Quando já toda a gente sabe o que é e o que faz, e a julgar pelo modo de operação do vírus os visados facilmente perceberam que aquilo era para eles.

Senão vejamos, de acordo com a Symantec (aquela empresa do Norton Antivirus) o bichinho entrava no computador, mudava o nome da libraria de acesso aos autómatos Siemens e colocava lá uma cópia alterada dessa libraria. Então, quando o computador se ligava ao autómato o vírus fazia download de várias funções e blocos de dados que não apareceriam no computador infectado quando pesquisávamos pelas funções instaladas no autómato.
Essas funções por sua vez alteravam endereços de entrada e saída, fazendo com que o autómato entrasse em erro e não cumprisse o que era esperado ou parasse. As funções, segundo li, procuravam certos valores de variáveis dentro do sistema e enviavam para o computador ou se o mesmo estivesse ligado à net, mandavam directamente para um qualquer servidor... E a função procurava também os nós de Profibus com 2 moradas específicas.

Ora, com tanta especificidade, creio ser óbvio que quem desenvolveu isto tinha acesso aos planos do alvo que queria atacar e sabia exactamente o que pretendia obter da fábrica de enriquecimento de urânio. É perfeitamente óbvio, não?

Agora o que me faz ter medo não são as centrais de enriquecimento de plutónio do Irão que estão relativamente guardadas. Hey, não existem assim tantas...
O que me deixa um pouco receoso é tudo o resto no Mundo.
Centrais eléctricas, plataformas petrolíferas, refinarias, controlo de energia, transportes... tudo o que possam imaginar hoje em dia pode cair nas mãos duma virose destas. Não, o acidente do Deepwater Horizon não foi provocado por isto. Mas pode eventualmente acontecer algo assim...

As centrais, plataformas, refinarias, etc, etc são muito mais standardizadas e como tal mais vulneráveis a ataques deste tipo. Mas pronto... vamos esperar pelo melhor.

Abraço a quem percebeu o que aqui foi dito.

Será que isto me vai dar direito a um aumento? LOL