Okpo Chronicles (ou a história do cabrão do coreano que me acordou...)

Peço desde já desculpa pela linguagem utilizada no titulo do post. A verdade é que estou completamente lixado com o que me aconteceu ontem. Mas vamos por partes.

Depois dum dia estúpido à espera de electricidade, aliás... de potência regenerativa. Que é um conceito engraçado, porque em vez de estar (como normalmente estou) à espera de potência para pôr motores a correr, desta vez estava à espera que alguém pudesse comsumir a potência gerada pelos mesmos motores. Uma vez que estes paneleiros, aliás, cromos (que eu não quero insultar profissionais) decidiram meter o sistema a funcionar sem aquilo a que chamámos de choppers e resistências.
Para simplificar, tão a ver um cilindro eléctrico para aquecer água? É exactamente isso que preciso. A potência gerada pelos motores que não pode ser consumida por mais ninguém iria para a resistência desse “cilindro” aquecer água que poderia ser utilizada para lavar pratos... ou tomates. Mas adiante, que as minhas meninas não são engenheiras electrotécnicas e as engenheiras que conheço nunca deram mostras de ler o meu blog.

Então, depois duma sandocha, banho, mails, cafézito e um episódio da nova série do CSI: Las Vegas em que o Warrick Brown (o de cabelo encaracolado) é baleado (não digo se ele morre ou não) fui para a cama.
Estava já eu embrulhado entre 4 fãs asiáticas numa praia deserta quando ouço um estrondos que me transportam do meu sonho para a mais pura realidade do apartamento 402. Estava acordado e este cabrão a bater em algo com muita força. A dada altura também berrava... e ouvi mesmo estranjas, como eu, a pedir-lhe para parar com aquela m****.

Não parou... Eu lá mudei de quarto (percebo agora que um T1 é uma má compra), e mesmo assim ouvia ao longe o bater. Lá calhei de adormecer muito levemente passadas 2 horas para acordar cansado no dia seguinte.

Qual não é o meu espanto ao sair da porta de casa... o elevador estava avariado! O gajo deve ter desfeito o elevador à pancada. Bom... para mim, e falando sinceramente, é bom. São mais 4 andares a juntar aos prai 8 que subo diariamente (duas vezes no mininmo) e fazem bem às pernas. Mas o Erik... que tem de subir 10 andares diariamente, é complicado.

E assim foi mais uma noite neste cú de judas chamado Okpo.

Beijos para as fãs.

Korea Chronicles (ou isto mais parece a India... Sem ofensa, Jai...)

Hoje, decidi ir almoçar ao Delhi... o restaurante indiano daqui de Okpo. E digo Indiano porque, nós temos também um restaurante paquistano-indiano chamado Usmaia. Mas segundo o Jai a comida lá não presta porque é paquistanesa. Bom, ele lá sabe... para mim uma chamuça é uma chamuça e não me parece que haja assim tanta diferença do Paquistão para a India, mas quiçá um dia vos consiga explicar quais são. Se as houver, claro.

Vai daí, e como toda a gente decidiu relembrar-me repetidamente que era Carnaval em Portugal e que tiveram um feriado com uma ponte, decidi fazer alguma invejita... Reconheço que é um pouco baixo de minha parte meter a pratada de comida que alarvei ao almoço para fazer inveja dum fim de semana de 4 dias quando, pasmem-se, daqui a 5 dias vou começar um fim-de-semana de 26. Mas olhem para isto como um post cultural e económico já que também forneço os preços.
Que tal? Já marchava? :D
Paguei 17000 por isto e um copo de chá. Ao câmbio de hoje dá, 8.72928 aéreos. Pechincha mesmo!

Beijo para a fã que se mascarou... :P

Umas crónicas quaisquer... (e nem sei o que meter em letrinhas pequeninas...)

Há dias estava a pensar e lembrei-me que dia 15 de Fevereiro fez um ano desde que pus os pés pela primeira vez na Coreia.

Incrivel, hein?

De resto, tudo vai indo... devagarinho. Nuns dias temos geradores mas não temos conversores de frequência, noutras temos conversores, mas falta a capacidade para regenerar energia e como se tudo isto não bastasse tenho um circuito hidráulico com válvulas paridas e quase de certeza tubos cheios de óleo contaminado. Just another day in the office.

Felizmente, mais uma semana e vou para um mês de má vida. :P Não estranhem a minha ausência. :) Aliás, dois meses já que devo ter uma viagem offshore quando regressar a "casa".

Beijo para a fã que sente mais saudades de mim.

Korea Chronicles (e a descoberta do meu futuro...)

Amigas,

Estava há dias sentado na sanita e reparei num pormenor que, apesar de estar comigo há já algum tempo nunca me tinha chamado à atenção.

Vejam a foto...

Repararam? Espero que sim, mesmo ao lado do vaso sanitário tenho um suporte todo catita para as revistas. Não que eu passe lá muito tempo, mas aquele suporte ali tem dado um jeitaço. Admito que, bom... arranjar revistas numa qualquer lingua que eu perceba é complicado, mas mesmo assim já tenho uma selecção razoável de revistas para homens, gadgets electrónicos e barcos (o Rune tem um e anda sempre a ver o que lá meter de novo).

E onde é que entra o teu futuro nisto? Perguntam as, cada vez menos, fãs preocupadas...
Ora, eu tou mesmo a pensar abrir uma loja de cagad... sanit... equipamento para wc. Começo a importar as ideias que recolhi aqui pela Ásia e vai ser um sucesso. Ou não gostariam de ter um suportezinho destes em casa?
Quiçá talvez um daqueles tampos de sanita que mandam um arzinho quente para o anel castanho depois de o lavarem... ou o meu favorito, o lavatório no cimo do autoclismo.

Já só me falta arranjar o espaço, fornecedores, uma camisa daquelas havaianas, uma volta de ouro e deixar crescer um bigode e unhaca no mindinho para mostrar que sei do que estou a falar.

Numa primeira fase de lançamento e prospeção de mercado, aceito encomendas pela net.

Beijo para uma única fã que não digo quem é.