sexta-feira, setembro 26, 2008

Capella Chronicles (ou o pata larga Norueguês…)

Olá olá minhas gentes.
Hoje lembrei-me duma muito porreira. Como sabem eu calço 44/45 e é uma maçada encontrar calçado (imaginem na Ásia) para mim, mas lá vou conseguindo…
Agora quem tem sempre um dia mau quando vai comprar calçado é o Jan Tommy. Ele é porreiro, um bacano, mas manda-me uma pata que é uma coisa incrivel! Ele “só” calça 49!!! Sim, 49!!!

E estavamos nós um dia destes num restaurante coreano (onde temos de deixar os sapatos na entrada) e deparámos com um coreano que entrou no restaurante e ao ver aquelas traineiras que o Jan Tommy chama de sapatos, não resistiu em pegar numa…
Era ver a cara de espanto do Coreano a olhar para o tamanho da bota e quando os amigos chegaram, ele fez uma piada qualquer… todos se riram e ele decidiu, qual Bubu (vulgo H2omem), fazer de conta que estava a remar um barco.

Ao ler isto, admito que não tem muita piada… mas naquela noite naquele restaurante rimo-nos a perder com o coreano que não parava de remar e rir com a bota do Jan Tommy. LOLOL

De resto tenho a dizer-vos que amanhã me vou por a andar daqui por uns tempos… e levo comigo… um buraco na minha perna. ;) curtam a foto!

quarta-feira, setembro 24, 2008

Capella Chronicles (ou o mistério do helicóptero humano…)

Olá olá minhas meninas. :D
Há dias atrás lembrei-me da Tomatina e do que fiz para poder ir até lá e também do ano anterior em que fui só até ao Algarve.
Mas desses tempos lembra-me claramente ter trabalhado na Confetil, S.A. a fazer mudanças e das peripécias que por lá se passaram… lembro-me claramente do tecido para as camisas Levi’s que conseguimos surripiar lá do Hall em mudanças, das camisas que me ofereceram, daquela tola que trabalhava no escritório, duma das patroas, daquela mousse de chocolate industrial que mais tarde queimamos em Manta Rota, das costureiras pararem de trabalhar para me verem a mim (e talvez o Nuno) em tronco nú e mais particularmente da malta que trabalhava lá.
Mais concretamente do Sr. Mário. Electricista de profissão e morador ali perto do Estádio do Sport de Rio Tinto o Sr. Mário era o que animava os dias de trabalho ali na manutenção. Ele tinha sempre bom humor e piadas novas para contar.
E vai daí, apesar de ter muito mais piadas para contar sobre os tempos da Confetil, vou concentrar-me num ensinamento para a vida que ele transmitiu a mim e ao Nuno.
Notem que eu após estar na posse de tal conhecimento, nunca mais fui o mesmo e tenho, na medida do possivel, transmitido este conhecimento a toda a gente que se cruza no meu caminho. Deviam ver a cara dos Noruegueses quando eu expliquei isto… :

Ora então, estavamos todos na oficina e passa à porta uma tipa toda jeitosa pela porta e começa então a história do helicóptero.

Sr. Mário – Ahhh, olha para aquela coisinha tão boa… quem me dera ter a vossa idade! Fazia ali um helicóptero…

Nuno e eu – Helicóptero??? (com cara de estúpidos…)

Sr. Mário – Sim, helicóptero. Näo sabem o que é?

Nuno e eu – Não… (envergonhados)

Sr. Mário – Eu explico… Vocês pegam nela, assentam-na no coiso (fazendo um gesto de quem assenta algo no… no… parafuso) e depois dão umas palmadas no rabiosque para ela andar à roda. E parece um helicóptero.
Têm é de ter cuidado com o peso para não empenar o veio.

Eu e Nuno – Ahhhhh. (com cara de parvos…)

Sr. Mário – Pois… agora eu, chego a casa e vejo aquele tanque à minha espera… se eu a metesse aqui em cima partia-me todo!

Ok… admito que quando contado ao vivo é muito melhor porque eu incluo uns efeitos especiais pelo meio. Mas não está mal contado, né? Vocês conseguem pelo menos perceber o que é, né???

Mas agora que estamos numa de Sr. Mário… ele deixou-nos também outros conselhos muito valiosos!!
Um deles, que não cumprimos, foi “Não vão à costura… se vocês entram lá elas comem-vos vivos!!!”. Bom, era mentira… fomos lá várias vezes e a única coisa que aconteceu foi a produção ter parado.

E o último, “Vocês não se metam nessas coisas dos bacanais, pá!!!”. Bom, esta deixou-nos estupefactos. Como é que o mestre da taradice não alinhava em bacanais? Bom, após consequentes perguntas, ele lá nos disse: “eh pá, uma vez fui a um, no meio apagaram as luzes… olha, foram-me ao cú 3 vezes e nem sei quem foi. Eu bem gritava ‘Vamos a organizar, vamos a organizar!’ mas ninguém ligou! Por isso tenham cuidadinho, hein?”

E foi isto as histórias do Sr. Mário. E no fundo, o que realmente é incrivel é o número de personagens que eu conheço.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Olá, olá…

As minhas férias estão quase no fim… finalmente.
Mas como sempre eu continuo de olho vivo (ainda tenho de ir ao cinema) e descobri perdido no centro de saúde mais um personagem do Mundo, ou como eu há umas semanas os classifiquei de ficheiros secretos.

Vai daí… Estava eu sentado à espera e vejo um gajo com mais ou menos a minha idade e uma tatuagem no braço. A tatuagem estava num tipo de letra chamado “Old English”… e dava ideia de ser algo assim muito enigmático. Uma coisa daquelas que tem um significado profundo. Muito profundo…

Bom, estava eu a tentar decifrar aquilo quando dum momento para o outro, consegui ler, reler e voltar a ler o que dizia na tatuagem. Ora… não sei como tornar isto num momento daqueles cheios de suspense por isso vou simplesmente escrever a palavra que estava tatuada no braço.

Febra.

Sim, febra. Ora, para mim febra tem dois significados e como ele não me pareceu talhante… suspeito que fosse uma afirmação sobre a sua preferência em termos de sexualidade.
Eu admito… também gosto de febra… mas se tivesse de tatuar, tatuava “marufas” no braço esquerdo e… e… br…ou-me ficar por aqui que já chega de taradices.

Para as preocupadas, o meu buraco continua aberto e fundo… profundo como este post.

domingo, setembro 21, 2008

Indignação... de novo...

Ok... já não é novidade que muito do que se vai passando por cá, só mesmo por cá é que se passa... mas ao ver o jornal da noite na SIC em que falavam dum grupo motard especial acho que o país mostrou o nível mais baixo que consegue atingir.

Imaginem vocês qual não foi o meu espanto a ver um grupo motard de policias (SEF, PSP, GNR e PJ) juntarem-se para mostrarem os seus motões e falarem do amor que sentem pelas suas amigas de duas rodas.
Até aqui nada de mal, afinal de contas o convivio é salutar e o facto das várias policias se juntarem para conviver parece-me bem.

Agora quando todos os que foram entrevistados admitem ter quebrado os limites de velocidade (mostrando algum orgulho nisso) e um dos mesmos admitiu ter chegado aos 230km/h... para além de boquiaberto fico chocado com, por um lado pela falta de responsabilidade dos agentes da ordem e por outro pela falta de carácter ao admitir publicamente que infringiram as regras que todos nós lhes pagamos para protegerem.

Agora o que ainda vai ser mais engraçado... é que nenhum dos superiores vai tomar medida alguma para melhorar a imagem das policias (que são... bom, no que toca à regulação do trânsito, estúpidas, ineficientes e capitalistas) e ainda pior, acredito que ninguém se vai queixar disto.

Agora que penso... se calhar eles fazem o convivio para conhecerem mais moinas para lhes safarem as multas por excesso de velocidade. Caramba, deve ser tão bom ser policia...