domingo, dezembro 25, 2011

SEQUIM D'OURO... 

1 - Eles não sabem cantar.
2 - Eles têm vozes esganiçadas.
3 - Cantam em línguas de toda a Europa.
4 - Ninguém gosta daquilo (pedófilos excluídos).
5 - É trinta vezes pior que o Natal dos Hospitais (ver números 3 e 1) e nem sequer tem uma parte de comédia.

E no entanto, ano após ano, somos torturados com isto no dia 25 de manhã. E depois admiram-se que os shoppings abram neste dia. Pudera, com esta m**** a passar na TV.

Deviam era mostrar algo natalício como o Assalto ao Arranha-Céus ou até o Sozinho em casa, que já tem tantas exibições na TV nacional como o Sequim d'Ouro, mas ainda assim tem momentos para rir. Como quando o assaltante leva com um tijolo na cornadura.

Fiquem bem que eu vou experimentar as cuecas que recebi ontem. 

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Coisas que me irritam duma maneira louca...

Olá minhas gentes.
Desta vez decidi adicionar aqui no meu blog coisas que me irritam de sobremaneira.

Então há dias estava a fazer um bolo (para despachar o stock de ovos antes do Natal) e eis que me deparei com uma das coisas que sempre me irritou.

Antes de mais, aqui está uma foto do bolo:



Eu estava a seguir esta RECEITA.

Antes de mais, tenham em atenção que eu sou engenheiro. Ou seja, funciono com números, de preferência exactos e se não for pedir muito com significado segundo o sistema de unidades métrico. Não me importo se for Imperial, mas prefiro métrico.

No entanto, ao seguir a receita deparo-me com isto:


1 chávena de leite
2 colheres de chá de fermento


Eu por acaso sei que tamanho têm as colheres e chávenas na casa da autora da receita? Porque será que isto aparece em todo o lado? Que eu saiba "Recipientes de cozinha" não é um sistema de unidades... ou vocês vão meter 50 chávenas de gasolina no vosso carro?
E como se isto não bastasse, ao procurar quanto é que seriam as duas colheres mais a chávena, deparei-me com esta página:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesos_e_medidas_culinárias

Se virem, não existe lá nada que me diga quantas gramas de fermento é que eu tenho de usar para o raio do bolo. Será para justificar a existência de cursos de culinária? Não sei, mas que me deixa piurso, isso deixa e não é pouco!!!



terça-feira, dezembro 20, 2011

Portugal Chronicles (WOW... quase meio ano!!!!!) 

Olá gentes... desculpem o desaparecimento. Tenho andado ocupado. 

sábado, agosto 20, 2011

Singapore Chronicles (ou uma daquelas coisas que eu gostava de ter... na cozinha!!!) 

Olá malta fixe (lembrei-me desta hoje...).

Então estava eu no meu hotel, por acaso estava sentado no vaso sanitário, e reparei num aplique na parede. Eu já tinha reparado nele antes, mas não me dei ao trabalho de pensar no que seria até que desta vez... porque não?

Vai daí, ponho-me a pensar e eis que aquilo parece ter uma certa funcionalidade interessante... Vou até ao frigorífico, saco duma cerveja e... não é que tinha razão?

Ora vejam:


Incrível, hein???

Bom, eu também tirei uma foto para mostrar a localização exacta e o pormenor do balde do lixo para a carica lá cair dentro. Mas como se notava a minha barriga e boxers cor de rosa da Ralph Lauren (sem botão), decidi deixar essa no computador onde está segura.

A propósito, a cerveja era uma San Miguel. Produzida nas Filipinas... não me espanta.

Beijo cheio de saudades para a J. e para a D..... Depois mostro quem é. eh eh he

domingo, agosto 07, 2011

Singapore Chronicles (ou uma pausa para algo "Português"...)

Olá gente.
Espero que esteja tudo bacano por aí.
Por aqui, posso honestamente dizer que mais valia ter ficado na cama. É uma pena que o hotel não tenha persianas, porque eu adoro quando a chuva bate nelas (ou naquela protecção de metal) e estamos ali enroscados nos cobertores a pensar na sorte que temos em estar ali.

Pois... mas não. Estou mesmo no escritório. E acreditem ou não, tomei o pequeno almoço com o solzinho a iluminar a minha mesa enquanto lia o jornal. Mas mal entrei no escritório (até que tive sorte), começou a cair uma chuva que não dá para descrever. Eu literalmente não consigo ver além de 200 metros devido à intensidade da mesma! E, claro, não quero sair lá fora para não me magoar com a chuva a bater no lombo.

Pelo menos posso sempre ficar por aqui a meter mais cenas no blog e a mostrar-vos um achado que fiz aqui há dias. Estava eu acabado de repastar um bocado de arroz com legumes e vejo uma pastelaria cheia de doces todos arranjadinhos (tipo Bélgica ou Egipto). Fui lá espreitar e vi pela primeira vez um pastel de nata com massa folhada na Ásia. Já tinha visto antes um pastel de nata (egg tart) ali em China Town mas era com aquela massa de bolo. Este pela primeira vez era em massa folhada. Mas não que fizesse muita diferença porque a nata estava meio crua e desensabida. Em todo o caso, é um pouco de Portugalidade.

Um café e uma nata.

Por incrível que pareça, esta era a mais queimada do lote. A empregada da pastelaria ficou com uma cara de espanto quando lhe perguntei se podiam fazer umas natinhas mais torradinhas em cima.

Entretanto, já me sinto melhor com isto da chuva. Pelo menos o carro vai estar lavado. Ir passear em Orchard road é que está fora de questão porque vai estar inundado de certeza.

sexta-feira, agosto 05, 2011

Adeus Beverley...

Devem estar a estranhar a minha ausência... pois, estive a recuperar da perda da minha querida hamster. Fica aqui um vídeo do seu desporto favorito.



Não cheguei a "flagrá-la" a andar do baloiço. :(

segunda-feira, julho 25, 2011

World Chronicles ( ou como o Mundo estará a ficar iDependente...) 

Olá povo.

Espero que esteja tudo bem convosco.
Eu estou (estava quando escrevi) a bordo dum voo da TAP em direcção ao Porto. Está na altura duma visitinha aos meus pais, amigos e Governo Civil do Porto para ir renovar um dos meus passaportes (acabaram-se-me as folhas).

A TAP como de costume serve uma sandes manhosa... Que provavelmente é mais cara que um pastel de nata que bem me caía agora. Mas adiante...

Hoje escrevo-vos porque noto uma tendência preocupante no Mundo que nos rodeia. Hoje em dia parece que precisámos de tecnologia para tudo... Mesmo para as tarefas mais simples ou triviais.

Ora ia aqui no voo e atrás de mim iam umas gralhas que não pararam um momento de falar... E no meio da conversa queriam saber o fuso horário de Londres.

Eu concedo que não saberem isto é de si só uma espécie de ignorância. Se soubessem onde está o pólo Norte, Londres e Lisboa era facílimo perceber qual era o fuso horário. Mesmo que não soubessem, era simples abrir a revista da TAP onde existem mapas suficientemente detalhados para arranjar essa informação (todas as revistas de companhias aéreas têm mapas). Qualquer pessoa que tenha acertado um fuso horário num computador no Reino Unido ou em Portugal sabe que à frente da indicação de GMT aparece sempre (Londres, Lisboa...)

Bom, acho que o facto de pensarem que Portugal abrangia dois fusos horários era indicação suficiente que eles não sabiam muito.
Mas então, para satisfazer esta dúvida, o artista saca do seu iPhone 4 e desata a procurar a hora em Lisboa... E Porto, não vá Portugal ter voltado ao seu esplendor imperialista e ter territórios por todo o Mundo.

E esta dependência dos dispositivos móveis só vai piorar... Parece que as pessoas deixaram de saber coisas normalíssimas ( saber as estações de comboio entre Lisboa e Porto e os locais onde todos os rios nascem e desaguam não é normal...) e dependem agora da tecnologia para os ajudar.

Hey, eu sou engenheiro electrotécnico... Eu maravilho-me com a tecnologia e o objectivo da mesma é tornar a nossa vida mais fácil, mas também receio esta dependência que o ser humano coloca na tecnologia... Muita dela falível de forma facílima. Basta ver os serviços criticos dependentes de satélites e torres telefónicas...
Também abomino a inteligência artificial... mas isso fica para outro post.

Enfim... Já agora se quiserem saber os fusos horários, peguem num mapa Mundi (também nunca percebi porque é Mundi se só se refere a um Mundo), vejam onde está Londres, vejam onde está a nova zelândia. De londres a nova zelândia são 12 horas para a frente (mnemónica, direita -> frente), de Londres para a esquerda, até ao vanuatu, são 12 menos.
Depois só têm de dividir o globo em partes iguais e pronto... Têm o fuso horário.
Fácil, nem por isso... Mas se o iPhone ficar sem bateria, provavelmente é uma boa maneira de descobrir o fuso. Ou então, um pouco de contacto humano nunca fez mal a ninguém e as hospedeiras sabem isto tão bem quanto eu.

Fiquem bem...

P.S.: a sande manhosa tinha uvas passas... Mas o queijo estava recesso. 

sábado, julho 23, 2011

World Chronicles (ou um pouco de cultura viagistíca...) 

Quantos de vocês já fizeram um voo longo?? Por favor, ir ao Rio em 8 horas não é longo (dica, não usam 747s nessa rota a partir de Portugal). Estou a falar de voos com mais de 12 horas. 

De Frankfurt a Seoul são umas 12 horas, actualmente tenho feito mais assiduamente o voo Londres - Singapura que leva 13 ou quase 14 na volta. 

Já ouvi falar de voos que levam 16 horas. Se não me engano, de Joanesburgo a Houston ou Dallas são 16 horas, mas o mais longo voo no actual panorama da aviação é detido pela Singapore Airlines e dura qualquer coisa como 19 horas. Singapura - Nova Iorque para ser mais exacto. 


Façam assim, vão a www.skyscanner.net, escolham uma viagem entre Newark (Nova Iorque) e Singapura. Existe a possibilidade de escolher um voo directo se preferirem. 
A coisa boa deste voo é não existir economia... a coisa má é que o preço é equivalente e quando vi, estava algures muito perto de 6100€. 

quinta-feira, julho 21, 2011

Eu Chronicles...


Ainda me lembro da primeira vez que andei de avião... tinha 14 anos e foi um voo de Paris-Orly para o Porto. 

Ainda me lembro que estava sentado na coxia, tinha o lugar do meio livre e o passageiro sentado à janela estava literalmente aterrorizado com o voo. Os telemóveis tinham acabado de passar da fase "tijolo de sete" para "tijolo burro" (daqueles que se fazem lareiras e barbecues) e este modelo era Motorola... Que provavelmente, era a única marca de telemóveis. 

Agora que me lembro, e comparo esse telemóvel aos telemóveis actuais, não percebo o que é que ele estava a fazer com ele para se entreter durante o voo... Especialmente porque o telemóvel não tinha modo de avião e a hospedeira lhe pediu para o desligar. Aquilo dava para telefonar... Não haviam sms na altura. Lol 

Muito mudou desde essa altura... Lembro-me também que foi nesse avião que comi pela primeira vez salmão fumado... Hmmm, presunto do mar... 

A mochila que levava comigo tinha uma caneta de aparo, que provavelmente hoje em dia é considerada como uma arma branca. 

As viagens de avião mudaram imenso, hein???  Engraçado como após tanto tempo no ar a voar para cima, baixo, esquerda, direita, em quase todas as classes... Para terem uma ideia, já estive num avião em que a sanita tinha uma janela... (Deus, se existir na forma que lhe damos, deve ter uma igual) e no entanto o voo do qual me lembro de quase tudo foi esse. O primeiro. Foi aí também que vi o céu vermelho no horizonte... 

Em tempos sentia-me um pouco como o meu companheiro passageiro dessa viagem. Nervoso por voar, a pensar que isto é uma máquina criada por humanos e como tal, tem falhas... que como no caso dos humanos são fatais. 
Cheguei até a culpar a minha professora de estatística. Não fosse ela ter explicado as probabilidades, provavelmente não pensaria assim. 

No entanto, como em tudo na vida, existe um reverso da medalha que ultimamente utilizo para me tranquilizar. 

É tão provável o meu avião cair como ganhar o Euromilhões... Logo, o que devo fazer é jogar e esperar que me saia o prémio para deixar de viajar assíduamente. Claro que se o prémio sair, de certeza que ia viajar na mesma, mas era em primeira classe e esses raramente se safam dum acidente aéreo... Além de que certamente devem servir mais que champagne para relaxar as pessoas lá dentro... Estou a imaginar algo como um voo da KLM a sair de Amesterdão, percebem?
Em todo o caso têm camas e se algo acontecesse, estaria a dormir. 

Ainda não encontrei uma estatística similar para as perdas de bagagem, pelo que é certo que um dia destes vou ficar sem ela. 

segunda-feira, julho 18, 2011

London Chronicles (ou como liguei uma cara a uma voz...)

Olá amigos.

Cá estou de novo em Londres (hoje não chove), e a viagem ontem foi interessante.

Após ter aproveitado todas as benesses providenciadas pela TAP aos membros da StarAlliance Gold, lá me sentei no meu lugar acompanhado da minha senhora. O avião estava a abarrotar de teenagers inconscientes que, segundo me apercebi, vinham para Inglaterra fazer uma espécie de curso de inglês ao vivo.

Eles lá entraram, fizeram barulho e após se sentarem, eu ouço uma das pitas que estava sentada do outro lado do corredor a dizer muito excitadamente (vou dizer à minha irmã que vou no avião do Mika). Eu, até conheço o nome, não sou fã da música (talvez por isso nem saber como é que o gajo era) e achei piada poder ligar a cara do artista à música que ele faz.
James Blunt... aproveito para te dizer que se te vir num avião, certamente que vais levar com buuusss e pedidos para te amordaçarem, não vás tu ficar com ideias de torturar mais gente do que fazes actualmente.

O voo lá prosseguiu, o Mika ia em Business acompanhado pelo que me pareceu ser bailarinos (e bailarinas) e a mãe dele. A J. não concorda que seja a mãe, mas devia ser.
Entretanto, o voo foi aborrecido, porque a tipa sentada ao meu lado não se calava a transmitir a notícia para o resto da turma no avião que não acreditava. Eh pá... o gajo mora em Londres, o gajo actuou no Porto no dia anterior, certamente que ele partilha o meu "amor" pelas companhia do Sr. O'Leary e semelhantes, logo ir naquele voo não era de todo descabido. E sendo assim, as hospedeiras podiam ter sido um pouco mais diligentes e mandado terminar aquele conversa entre assentos que iam da fila 7 à fila 23.

Mas pronto, cá estou, a TAP provavelmente vai lançar uma publicidade qualquer com a foto do hospedeiro e do Mika, tirada à saída do avião e eu espero nunca mais voar no mesmo avião que uma turma de adolescentes... porque afinal de contas, o Mika não me incomodou... porque não cantou. LOL

quinta-feira, julho 14, 2011

Portugal Chronicles (Simplex??? Esta m**** é mas é um complex do cara***!!!)

Ahhh, Portugal... cheiro de pimento e sardinha assada no ar, praias cheias de gente e a inevitável e estupidificante burocracia. Sim... estupidificante.

Eu quando ouvi, há uns anos atrás, o agora "falecido" Primeiro Ministro dizer que ia adoptar a estratégia dos países nórdicos para os processos públicos de forma a terminar com a burocracia (o chamado Simplex), delirei.
E delirei porque, conhecendo eu a realidade Nórdica, isso seria um grande avanço para Portugal... entretanto, algures alguém meteu a típica vontade de mandar e ser chefe Portuguesa e o plano foi para as couves.

O que me leva a fazer este post é o sentimento de revolta que, mais uma vez, sinto ao lidar com os processos públicos Portugueses. Cheguei a Portugal por volta das 8 e 15 da matina. Estava fora do Aeroporto por volta das 8:35... e às 8:55 estava à porta da loja do cidadão no Dragão.

Entrei, e fui pedir para renovar o meu passaporte antigo... ao que me foi pedido que apresentasse o BI. Pois, eu lá expliquei à senhora que tenho o BI caducado porque ele é, para mim, menos útil que um rolo de papel higiénico, que eu não resido em Portugal e tenho dois passaportes ainda válidos que podem atestar a minha nacionalidade.

Não.. se quiser tirar um passaporte precisa do BI. Ora... o BI serve para mostrar aos moinantes nas operações STOP e andar pela Europa (às vezes, como ficou demonstrado naquele incidente em que não deixaram umas pitas com o cartão do cidadão embarcar num voo). O passaporte (como se não bastasse, eu tenho vistos de residência neles) serve para todo o Mundo!! Mas não serve para o renovar. Mesmo que esteja válido.

Isto é ridículo e, infelizmente, típico do Governo Português. Afinal onde está o Simplex?

Como se não bastasse, a única representação diplomática de Portugal no Sudeste Asiático é em Bangkok. Não existe nada em Singapura... ou seja, para os turistas que vão para a Tailândia tem de haver representação... mas para quem trabalha em Singapura não é preciso. E nem vou referir o estado que essa mesma Embaixada trata a nossa nacionalidade, tendo a bandeira a cair aos pedaços... para toda a Bangkok ver quando passeia pelo Chao Phraya (é um rio).

Enfim... já dizia o Jorge Palma: "Portugal, Portugal, de que é que estás à espera?"

terça-feira, julho 12, 2011

London Chronicles (ou como é que as pessoas se deixaram levar por isto????) 

Olá povo.

Como já devem saber, vivo com a minha namorada e é preciso comprar alguma mobília para tornar a casa um pouco mais... eficiente. Afinal de contas é pequena.

Vai daí, precisámos de comprar um guarda-roupa e toca de comprar um guarda-roupa que parecia simplesmente divinal no site da loja (semelhante ao IKEA mas que não tem aspirações a enganar meio Mundo acerca da sustentabilidade do seu negócio), mas que vinha às peças e sem equipa que o montasse.

O móvel chegou ontem... e depois de montar a carcaça e um módulo de gavetas, estou perplexo a pensar como é que as pessoas se deixaram levar por esta moda de comprar mobília no IKEA (e lojas semelhantes)?
Ainda se lembram da mobília de antigamente (como os meus pais têm), que era sólida (e pesada) e fazia toda a gente pensar duas vezes em re-decorar a casa ou mudar a mobília de sítio?
Isto deriva tudo da sociedade que temos hoje em dia. Parece que ninguém hoje em dia consegue dar valor às coisas. Há uns meses li um livro (cliquem aqui) interessante sobre este fenómeno e a realidade é que quando as pessoas deixam de conseguir dar valor ao trabalho das outras, é possível baixar o preço (e consequentemente a qualidade) e auferir ainda mais lucros. O livro tem também um capítulo dedicado ao IKEA, se estiverem interessados.

Mas esta é a realidade... e hoje em dia nem sequer é fácil montar a mobília... Basta ver isto



Esta foto mostra parte das instruções (que eram fracas... muito fracas...) onde é especificada a ferramenta necessária para montar o móvel. De notar, que eles não referem que os parafusos não têm um buraco perfeito e têm de ser inseridos à pata... ou seja, vão ter de furar e aparafusar ao mesmo tempo e assim sendo, o ideal é mesmo ter uma daquelas aparafusadoras eléctricas a não ser que queiram ficar com problemas no canal cárpico.

Estúpido, não é? Se precisam de comprar um móvel, precisam também duma caixa de ferramentas dignas dum carpinteiro... e para quê? Ficar ali num canto a apanhar pó? Eu passo-me com isto e sinceramente acho que não vou voltar a comprar mobília deste género, para a próxima vou mesmo contratar um carpinteiro com as ferramentas correctas... mas será que ainda haverão pessoas capazes?

sábado, julho 09, 2011

London Chronicles (ou como certas coisas em Portugal davam jeito aqui...)

Olá povo.

Cá estou em casa a gozar este fabulástico Verão Inglês (sim, estou a ser sarcástico... extremamente sarcástico!!!) e a pensar numas obrinhas necessárias aqui por casa. E se há algo que me deixa lixado é encontrar pessoas capazes de executar certos serviços aqui em Londres.

Em Portugal, existe um site relativamente novo que nos permite pedir orçamentos quase imediatamente sem ter de lidar com malta de vendas...

Ora dêem lá uma vista de olhos:

Site de orçamentos.

Mas aqui não há nada e eu à procura de empresas que arranjem soalhos.
Sim já procurei pela net, mas das duas uma, ou as pessoas não estão muito interessadas em trabalhar, ou estão super ocupadas, ou desperdiçaram imenso dinheiro a construir um site com uma morada de email à qual não ligam puto.

Eu tenho a nítida sensação que é a última hipótese. Mas pronto... assim vai a busca por um taqueiro com mão para o verniz para dar um jeitinho aqui no meu chão.

P.S.: Se conhecerem alguém que faça esse serviço e venha de férias a Londres, digam-lhes para me contactar. eh eh eh

quinta-feira, julho 07, 2011

Singapore Chronicles (já voei no A380...)

Olá povo.

Estou por casa. E está a chover.
Mas hoje vou contar-vos sobre aquele Mega avião que é o A380. Ver foto em baixo.


Ora então, sempre que vejo este avião, lembro-me duma anedota do Herman José (para quem sabe quem é o Herman José, sim ele lançou um livro de anedotas há uns 20 e tal anos) sobre um mega avião.
Eu não me lembro exactamente do conteúdo da anedota, mas era algo como:

"No voo inaugural do primeiro mega avião, o piloto decide dar as boas vindas aos passageiros com o seguinte anúncio pelo altifalante:

- Bom dia senhoras e senhores. Quero desejar-vos as boas vindas ao voo inaugural do maior e mais avançado avião alguma vez construído. Este avião é uma pérola da tecnologia com motores Rolls Royce de última geração com uma potência nunca vista. Este avião tem também o recorde de capacidade e actualmente a bordo temos 500 passageiros, um restaurante brasileiro com assadores para o rodízio, um restaurante Japonês, uma discoteca, um salão de baile com um palco e uma banda. Temos também várias casas de banho com chuveiros para quem quiser chegar fresquinho ao destino.
Quero por último pedir-vos que comecem a rezar para ver se conseguimos levantar voo com esta merda toda a bordo."

E é exactamente isto que este voo me lembra. O voo leva 471 pessoas sentadas, mais a tripulação e é uma coisa gigante mesmo. Se acham que as asas dos aviões normais abanam muito, estas nem se fala.

Mas relativamente ao avião, tenho a dizer que tem os seus pontos fortes. O espaço, pelo menos neste da Singapore Airlines, é muito bom. Quer em business, quer em economia, o espaço é amplo.
Outra coisa interessante neste avião é que não existe propriamente a Primeira classe. Em vez disso, existem suites. Sim... quartos privados no avião. Não imagino quanto custará um quarto desses, mas é caro de certeza. No entanto, se houver quem queira entrar no Mile High, esta é a forma mais segura de o fazer.

Agora se há algo que falhou aqui é o número de casas de banho. Que a julgar pelo número de pessoas a bordo era diminuto. Eu lembro-me que noutros voos, tipo um 747 da Lufthansa, havia uma parte do porão com 6 casas de banho, fora as normais que estão no piso das cadeiras. Esta tem mesmo muito poucas. :(

Enfim, ainda assim, não foi muito mau. Não deixa de ser uma viagem de avião, né?

segunda-feira, julho 04, 2011

Singapore (former) British Empire Chronicles (ou será isto uma vinganca???)

Olá minhas gentes.

Tenho antes de mais a confirmar que os ensaios para o dia de Singapura correm como esperado e o fogo de artíficio está muito mais sincronizado. Muito melhor. Daqui a um mês devo ir de propósito ver o resultado dos ensaios... Talvez encontre o presidente e lhe pergunte como é que ele consegue justificar os gastos. LOL

Adiante, hoje estou aqui para reportar algo super estranho.
Certamente que muitos de vocês já estiveram em hóteis e se há algo que costuma haver pouco em quartos de hotel são tomadas de parede. Eu lembro-me aqui há uns anos atrás em Manchester que para carregar o portátil num dos quartos, tive de o ligar na casa de banho. Ok, a casa de banho era um pouco convoluída com o quarto, mas ainda era casa de banho.

Aqui em Singapura não tenho tantos problemas quanto ao número de tomadas, mas sim quanto ao tipo. Como sabem eu vivo em Inglaterra... e então, já todos ou quase todos os meus equipamentos eléctricos têm uma ficha daquelas inglesas. Tá certo que tenho adaptadores em muitas coisas, mas se há algo que é genuinamente inglês é a minha maquininha de aparar o pêlo.

E então não é que em todo o lado onde vou (seja em Singapura, Escócia, África do Sul, Portugal ou até mesmo em minha casa) a tomada que está na casa de banho é uma simples tomada que dá para fichas europeias e americanas. Fichas de bife não existem! Dá para acreditar nisto?

Ora vejam as tomadas que refiro:


Depois ainda fiquei a pensar se as ex-colónias não farão isto de propósito... mas já é abusar com teorias da conspiracão.

Fiquem bem, bebam muita água (como dizia um médico da Eurospuma) e gozem as férias. 


sábado, julho 02, 2011

Singapore Chronicles (ou como me habituei a conduzir do lado errado...)

Ora viva de novo.
Estou a tentar... tentar... tentar... manter isto vivo, mas tem sido difícil. Não existe muito de novo aqui por Singapura.

No entanto, tenho para vos contar algo que muita gente imagina, mas que poucos terão experimentado.

CONDUZIR DO LADO ERRADO DA ESTRADA!!!

Antes de mais, devo dizer que eu sempre tive um jeito natural para isto. O meu pai sempre me disse que eu conduzia como os ingleses... sempre do lado direito. Pelo que isto possa ser mais fácil para mim, do que para outros.

Antes de mais, vou também esclarecer duma vez por todas as típicas dúvidas que toda a gente tem.
Os controlos do carro não são espelhados, ou seja, o pé direito controla o travão e acelerador, o esquerdo a embraiagem (quando não é automático como aqui).
A caixa de velocidades também funciona da mesma maneira que nos países normais. Ou seja, a primeira é engrenada com a manete para o lado esquerdo do carro (quando não é automático como aqui).

E tenho a dizer que me tenho saído bem. Além de já ter conduzido aqui antes e de também já ter conduzido na Escócia e Malta, isto não é tão difícil assim tirando um pequeno pormenor...

Tudo bem que não tenho mudanças a meter nem engrenagens para mudar, mas se há algo que não atino é com o raio do pisca. Ou seja, sempre que vou dar um pisca, salta-me a escova do pára-brisas porque, incrivelmente, me enganei de novo no lado do pisca. Ainda mais estranho é que nos carros "normais" o pisca está do mesmo lado do condutor.

Enfim... pormenores.

Ahhh, se quiserem saber, alugar um Lamborghini Murciélago aqui em Singapura fica à volta de 15000 euros por dia. :)

quinta-feira, junho 30, 2011

Vende-se iPhone 4 (branco ou preto, é à escolha do freguês...)

Olá povo.

Estava eu a falar no meu aniversário com uma amiga minha (a A. para os curiosos) sobre ver um telemóvel engraçado e barato aqui por Singapura (ao contrário de outras pessoas, tipo o N, ela tem expectativas reais) para o seu macho e dei por mim a ver iPhones.

Então, eis o meu espanto quando reparo nisto:

Apple iPhone 4 preto 32Gb na FNAC livre de operador - 999€
http://www.fnac.pt/Apple-iPhone-4-32GB-Preto-Telemovel-Telemovel/a363573?PID=22922

Apple iPhone 4 preto 32Gb na Apple Store de Singapura - 1048 SGD
http://store.apple.com/sg/browse/home/shop_iphone/family/iphone?mco=MTAyNTQzMjI

Ora, neste solarengo e lindo dia 27 de Junho de 2011 em que escrevo este post, 1048 dólares de Singapura são: 591€

Por isso, quem quiser um iPhone livre por 730€ é avisar. Aproveito para dizer que têm de me pagar primeiro e só depois recebem os bens... dia 13 de Julho. 

quarta-feira, junho 29, 2011

Singapore Chronicles (ou como eu encontrei o meu futuro nesta terra...) 

Olá minhas gentes.

Há uns dias atrás, estava eu a caminho do restaurante para comer algo quando me apercebi do que devo fazer no meu futuro. Mas adiante... vamos dar um pouco de contexto primeiro.

Então lá ia eu para o restaurante e reparo que há fogo de artifício. Bom, achei interessante e perguntei ao taxista a que se devia semelhante espectáculo, ao que ele me disse que eram os preparativos para o Dia Nacional de Singapura no próximo dia 9 de Agosto.

Eu achei uma certa piada estarem a deitar fogo para o ar, mas fiquei boquiaberto quando ele me diz que daqui até ao dia de Singapura todos os fins de semana eles vão ensaiar... com fogo de artifício. Digam lá se não acham isto o fogo de artifício mais anti-climático da história? Tipo, o que é que eles vão fazer de novo? As pessoas já viram o fogo durante as últimas 5 semanas. O dia em si não vai ter piada.

Mas estava eu a ver isto e ocorreu-me uma ideia brilhante.
Sendo assim, eu vou abrir uma fábrica de fogos de artifício ali para Barcelos ou Braga (acho que é lá que ainda existem algumas), ou talvez encontre um fornecedor na China e vou-me candidatar a uma localidade qualquer no país. Tipo Câmara Municipal do Porto ou algo do género.

Vou fazer como tema da minha campanha toda a experiência adquirida na minha vida passada no "estrangeiro" e quando conseguir ser eleito vou passar a usar métodos usados e comprovados noutros países do Mundo.

Assim sendo, os fogos de artifício de S. João, Ano Novo e repetição do Ano Novo no dia 7 de Janeiro (tradição esta que vem desde o mandato do Nuno Cardoso) serão contratados à minha empresa que terá de seguir o modelo Singapureano de teste de fogos de artifício antes do evento principal.
Vão-se preparando porque para o S. João os preparativos começam mais ou menos ali no fim da Queima das Fitas e os preparativos para o fogo de artifício de Ano Novo começam naquele dia dos cemitérios. Tem de ser com dois meses de antecedência porque passado uma semana há mais um espectáculo de repetição de Ano Novo.

Sei também que a população do Porto vai ficar toda feliz com esta nova estratégia uma vez que finalmente vamos ter um fogo de artifício à séria que vai envergonhar aquela malta de "Marrocos" que só devia festejar o S. Pedro e não o S. João denegrindo, por vezes, os esforços dos meus antecessores.

Sendo assim, um mandato de 4 anos na Câmara deve dar para me reformar como o Rei dos Fogos de artifício...
Vou amanhã ligar para o BES a dizer que encontrei um melhor plano de poupança reforma. LOL

Beijo para a J. 

segunda-feira, junho 27, 2011

Incrível... 31 anos...
E parece que ainda ontem tinha 18. 

sábado, junho 25, 2011

Singapore Chronicles (ou como até eu conseguia fazer melhor...)

Olá minhas gentes.

Estou em Singapura depois de uma noitada de S. João inacreditável. Sem marteladas, nem sardinhas, nem pimento assado. Mas com sapateira picante (chilli crab). Enfim... vida dura. :(

Mas o motivo deste post é mesmo para vos chocar. Tem de ser, a vida é assim.

Então há praí uns minutos estava a arrumar o que tinha ali na mesinha de cabeceira quando ao pegar no menú do serviço de quartos vi isto:




Acreditam?

Nemo e batatas fritas? Tudo bem que existe uma certa herança bife aqui em Singapura, mas daí até meterem um personagem de animação tão querido de pequenos e graúdos como é o Nemo para um repasto é abusar.
Será que é um prato com saída? Estou a imaginar o drama que será, as crianças terem de comer um Nemo... e o trabalho que será comer um peixinho tão pequeno.

Já alguém experimentou? :P 

terça-feira, junho 21, 2011

domingo, junho 19, 2011

Las Palmas Chronicles (ou um momento estranho... muito estranho!!!!)

Ois...

Pois, 20 de Abril... e lá estou eu em Las Palmas... Entretido no meu standby time à espera que um motoqueiro Canadiano termine o seu trabalho numa Top Drive e ouço isto saído dos altifalantes (com tradução para efeito de suspense) :

"Atenção a todos os membros da tripulação, faz hoje um ano que os nossos colegas (esta era uma plataforma da Transocean) ao serviço no Horizon sofreram um acidente que vitimou 11 pessoas. Em honra deles, pedimo-vos que cumpramos um minuto de silêncio".

Freaky... muito freaky.

Mais estranho é estar agora a trabalhar numa plataforma chamada Transocean Honor... mas a ironia deste nome é algo que não posso revelar. Pelo menos assim aos 7 ventos... apesar de ninguém ler isto. LOL

Abraços e beijinhos para a J. 

sexta-feira, junho 17, 2011

Las Palmas Chronicles (ou algo que vocês provavelmente não sabiam...)

Ora viva minhas gentes.

Ora estava eu em Las Palmas, necessitado de fazer uma transferência bancária para completar um processo de compra e reparo que deixei o leitorzinho de cartões que dá acesso ao online banking em casa.
Primeiro pensamento: "Merda!"

Segundo pensamento: "PQP!!"

Terceiro pensamento: "Vamos abrir a janela e partilhar a minha frustração com Las Palmas!"

Então, já todo stressadão, à procura de alternativas quando o pai da J. me diz que posso fazer transferências bancárias por fax. Ora, eu não sou novo. Ou melhor, não estou na flor da idade, mas transferir dinheiro por fax é algo que não julgava possível.

Depois lá questionei o meu banco acerca disso e eles lá me disseram que podia ir a uma embaixada Norueguesa e se eles me identificassem com o meu passaporte, podia enviar o fax de lá a requisitar uma transferência da quantia X para a conta YZ e que a coisa ia avante.

Conclusão: Arranjar uma ligação de internet decente, fazer login na conta do banco, ligar para o banco a acordar uma taxa de câmbio decente, completar o processo online, demora mais tempo que ir a uma embaixada, enviar o fax e ligar para o banco a perguntar se receberam o fax e se fazem uma boa taxa.

E esta, hein? 

quarta-feira, junho 15, 2011

Crónicas do H2... (WOW... isto é que foi uma pausa...)

Olá povo.
Desculpem lá a ausência, mas estive longe. Ou algo do género.

Neste momento estou no 17º andar do Holiday Inn Atrium Singapura. Eu sei, não é nada chique, mas dá jeito. A Chinatown para comer marisco fica logo ali em baixo, a auto-estrada para o trabalho é perto, Orchard Road para as compras são 5 SGD de táxi e tenho um shopping com cinema mesmo aqui ao lado. Isto para não falar na lojinha de conveniência que costuma dar umas bananas para a sobremesa. Eh eh he

De resto, este ano tem sido atípico... além daquela pausa por Portugal atrás dum visto Nigeriano inútil, acabei por ir na mesma parar a essa plataforma. Mas desta vez em Las Palmas...
Antes disso, dei um pulinho a um ícone petrolífero que é a BP Clair ( e sim, a BP deve ter mudado imenso depois do acidente) no lado Escocês do Mar do Norte.

E perguntam vocês, porque é que o ano é atípico? Porque este ano trabalhei numa região que visitei por duas vezes. Primeiro fui a Lanzarote em passeio, depois fui trabalhar a Las Palmas (se puderem, evitem ambas). E fui à Escócia... Edimburgo e aquelas cenas e tal.

Para não estar aqui a encher um post com o que se passou, vou deixando posts agendados (hoje que estou com pica, para o povo.

Fiquem bem e comam pouco. :) 

segunda-feira, abril 11, 2011

Crónicas de viagem (ou um autentico choque de culturas...)

Como sabem, estive na Arábia Saudita.
E como também se lembrarão, devido a desacatos no Bahrain, tive de desviar os meus voos para sair directo da Arábia em vez de passar por lá.

Vai daí, apanhei um voo da KLM em direccão a Amesterdão... E não podia ter sido um choque maior.

Então, ali estava eu na Arábia Saudita... as mulheres andam todas cobertas e, as que mostram os olhos, sao pouquissimas. A dada altura, lembrei-me que eles devem confiar imenso nas mulheres, porque nao tou a ver como vao controlar o passaporte sem ver a cara da pessoa... Mas deve conferir com a fotografia que tem la também... ou seja, com burka.

Mas adiante. Como estava a dizer, na Arábia Saudita não se via nem os olhos das mulheres... e chego ao aeroporto de Amesterdão, atencão, aeroporto e não o Red Light District e enquanto ia comprar um queijinho e umas bolachinhas, sou bombardeado com revistas pornográficas (de todos os géneros e feitios) mesmo ali ao lado do frigorifico dos queijos.

Se calhar sou facilmente impressionável, mas é um facto que não fiquei bem impressionado com tanta liberdade como se vê naquele aeroporto. LOL
Mas pronto, não deixou de ser uma viagem catita.

Por falar em viagem catita, neste momento estou no aeroporto de Aberdeen. E já posso dizer que estive nas ilhas Shetland... mas isso fica para outro post.

Beijinhos para as priminhas e para a J.

sexta-feira, março 25, 2011

Saudi Chronicles (ou pormenores interessantes dum quarto de hotel "Arabiano"...)

Olá,
Antes de mais, eu já estou de volta com uma viagem marcada para Singapura no dia 1... e não, não é mentira.
Estou também a preparar umas notícias super interessantes, mas ainda falta um pouco... dentro de um mês talvez haja muito mais para escrever.

Mas hoje, vou falar-vos dum pormenor delicioso que encontrei na Arábia. Como sabem, é na Arábia que existe uma vilazinha chamada Meccah. Onde existe uma peregrinação anual (um pouco como Fátima, mas em árabe).

Como provavelmente saberão também, os árabes sempre que rezam, têm de estar virados na direcção de Meccah, o que deve ser relativamente complicado de fazer. Convenhámos que ou eles têm um sentido de orientação fenomenal, ou estão sempre perdidos. Vai daí, que é que vi no aeroporto? Nem mais, o verdadeiro dois-em-um árabe. O verdadeiro artigo do Melga Shop, um tapete para rezar com uma bússola incorporada no cantinho do tapete. Simplesmente genial.

Mas ainda assim, e o ponto alto deste post, o que me espantou mais foi o aparato religioso no hotel. Antes de mais o hotel era este (cliquem no este). O hotel, segundo dizem é de 5 estrelas. Tinha o aparato completo de piscina, sauna, jacuzzi, TV no quarto e... LOL vejam a foto.


Isto é a foto do armário... 

E este é o pormenor...

O Corão e um tapetinho.
Não me levem a mal, eu já estive em hotéis onde havia a Bíblia. Estive noutros onde havia a Bíblia e o Corão. Este tinha o Corão... O que me espanta é o pormenor do tapete para rezar. E agora, pensando um pouco neste assunto penso:

Mas afinal o tapete estava lá porque eles não limpam os quartos e não querem que as pessoas se sujem no chão... ou é apenas mais um extra de ser um serviço de 5 estrelas? Será que segundo os padrões árabes, para se ter a classificação de 5 estrelas temos de providenciar um tapete para os hóspedes rezarem?

Ai ai... as dúvidas são tantas. LOL

Divirtam-se... eu vou ver os tolinhos em frente à Apple Store em Regent Street. :) 

sexta-feira, março 18, 2011

Saudi Arabia Chronicles (ou a minha visita a um shoppingzinho...)

Como sabem, estou na Arábia Saudita. Estou em trabalho, mas como acontece sempre, existem papeladas a tratar, fotografias a tirar e não sei se será problema da Noble Drilling, mas eles falham sempre com os helicópteros. Daí que vá ter um diazinho em terra... LOL

Mas ainda antes de ter esta notícia tão boa, tive a oportunidade de ir jantar a um shoppingzinho mesmo aqui ao lado do hotel. A comida em si, foi aquilo a que chamam de "wrap" que é um kebab e neste caso de frango... ou era o que julgava, mas na realidade era mais de batata frita. Nojento!

Mas o que me espantou de sobremaneira no shopping foi o contraste das lojas com os clientes. Primeiro, vou desde já esclarecer que as mulheres não trabalham (e pelo que vejo poucos homens o fazem), como tal todas as lojas, mesmo as de roupa feminina são atendidas por homens. Imagino se um dia eles quiserem emigrar, não fique muito bem no currículo que trabalhou numa loja feminina... e não, não vi uma única loja de lingerie. Mas este shopping não é de todo uma amostra significativa do país. Agora que penso... quem limpará a casa?

Então, enquanto passeava pelo shopping, vi imensas mulheres (ou é o que dizem) com a sua burka vestida e só se via os olhinhos... estas não usam a redezinha para tapar os olhos. No entanto, em todo o shopping havia 3 lojas com burkas. Uma para burkas de ocasião especial, as outras duas para ocasiões do dia-a-dia.
O resto das lojas era, excepto a loja de animais de estimacão e duas de telemóveis, para mulheres. É que aquilo tinha dos vestidos de baile mais chiques que alguma vez vi, parecia a preparacão para um baile de debutantes ou o "prom" dos Estados Unidos... E isto ocupava à vontade 50% do centro comercial. 50% do centro estava ocupado com lojas a vender roupa que ninguém vê na rua em qualquer ocasião. Não acham estranho?
Havia mais lojas além destas, mas eram de sapatos, roupa de crianca, malas de senhora, perfumes e joalharias... e se acham que já viram jóias brilhantes, nunca viram isto. Eles devem ter um exército de gajos a puxar o lustro às jóias! LOL

O que achei... esquisito, para dizer o menos, foi ver a loja de animais de estimacão com os seguintes animais:
- piriquitos
- coelhos
- hamsters (marca porta-chave)
- cobras... de vários tipos... enquanto que coelhos havia branco e cinzento.

Enfim... que dizer... isto é engracado... mas apenas para ver as diferencas culturais.
Uma coisa que o shopping tinha de bom era o cheiro... eles tinham incenso a queimar por todo o shopping e quando não cheirava a perfumes das lojas, cheirava a incenso. :)

sábado, março 12, 2011

Saudi Arabia Chronicles (ou uma experiência especial...)
Olá malta.

No seguimento daquele post que publiquei sobre a minha incursão ao mundo sanitário feminino, estava eu no avião (com a Gulf Air a caminho do Bahrain onde fiz escala a caminho de Dammam na Arábia Saudita) e fui um sortudo em experimentar algo inédito... para mim, pelo menos.

É que como já disse, já utilizei casas de banho femininas, já utilizei casas de banho por todo o Mundo, algumas com os seus toques de originalidade, como as casas de banho muçulmanas onde existe sempre uma cabeça de chuveiro para lavar o vaso sanitário.
Ou os buracos no chão das casas de banho públicas Japonesas, bem como as sanitas de alta tecnologia também no Japão (e Coreia) onde podíamos lavar o rabiosque e secá-lo com um arzinho quentinho.

Já me aliviei no deserto... não foi de todo o pico da viagem ao deserto, mas ainda assim foi interessante. Ou, já que estamos numa de situações más, numa daquelas "sanitas" de lavoura que é uma tábua com um buraco sobre uma fossa.

Enfim, posso dizer que já experimentei imensos tipos de sanitas e acessórios sanitários na minha, até agora curta, vida... mas nenhuma destas experiências sequer se compara a poder estar a fazer as necessidades sentado numa sanita ao lado duma janela num avião que voa a cerca de 11000 pés de altitude.

A paz que se sente, enquanto olhamos pela janela e nos aliviámos é fantástica, diria mesmo, divinal. Simplesmente divinal.

Isto porque, ia em business e acabei por ter sorte do avião ter as sanitas instaladas numa localização tão bem pensada. Já sabem, se forem ao Bahrain, voem com a Gulf Air (que não dá pontos, mas azar...)

Já agora, e um pouco também a propósito de esta ser uma companhia árabe, tenho de salientar que as revistas do in-flight shopping são muito boas com a maior parte das páginas dedicadas ao público masculino, ao contrário do que é habitual em todas as outras companhias.

Fiquem bem e boa sorte com a manifestação... lembrem-se sempre que os políticos são a imagem do seu povo...

Beijinhos para a J. e B.. Para a M. e outra B. E para a minha mãe que fez anos há uns dias atrás.



sábado, fevereiro 26, 2011

Portugal Chronicles (ou a morte da Lingua Portuguesa...)

Olá amigos.

É com um certo pesar no coração que vejo a lingua Portuguesa morrer. Há quem diga que se está a transformar, mas a verdade é que está a definhar. Hoje em dia, poucas pessoas sabem Português correcto. Não me vou vangloriar de saber Português correcta e perfeitamente porque, e com alguma vergonha admito, não me lembra assim de cabeça conjugar alguns verbos e ainda faço uns quantos erros na acentuação. Mas o que é facto é que a nossa lingua continua a morrer.

Um dos factores que impulsionou a sua morte foram as comunicações digitais... antigamente, escrevia-se com caneta, e também se abreviava imenso, mas sem nunca chegar ao exagero que se vê actualmente. Talvez pelo facto de escrever algo em papel seja um acto um tanto ou quanto informal, as pessoas tentavam sempre respeitar a maneira correcta de dizer as coisas. Com a revolução digital, muito é escrito à pressa e poupar umas batidas de tecla, além de ser financeiramente produtivo porque adiámos a substituição do teclado, é eficiente em termos de tempo. No entanto, trocar s por x não resulta em nada a não ser a demonstração pessoal de ignorância. Trocar um "qu" por "k" é parecido... mas sempre se dá um descanso ao u e torna-se o q algo perfeitamente dispensável como a tecla de Scroll Lock.

No entanto, o maior contribuidor para a morte da Lingua Portuguesa são os sucessivos acordos ortográficos que Portugal assina e que só servem para atrapalhar, iliterar, estupidificar e matar a Lingua Portuguesa.
Estão espantados com o iliterar? É um facto... se um Português aprendeu a escrever/ler nos anos 70 ou 80 e saiu de Portugal, o mais certo quando chegar aqui é ser considerado iliterado por não escrever Português correcto.

O que me chateia aqui é que estamos a assassinar a nossa língua materna sem um propósito. O único que se vê e que serve de desculpa para isto é o de aproximar o nosso Português ao Português do Brasil. Mas... melhora a comunicação entre os dois povos? Não, claro que não. Acção ou ação é compreendido da mesma maneira dos dois lados do Atlântico. No entanto, a primeira forma está num Português que oficialmente já foi do país onde vivemos, a segunda pertence, segundo a minha opinião, ao dialecto Brasileiro.

É isto que eu não percebo. E não quero parecer colonialista ao dizer isto, mas fomos nós que inventámos a língua. Se outros povos a adaptaram de maneira diferente, muito bem para eles, mas nós temos a nossa língua que é também parte da nossa identidade.

Serão os Brasileiros mais que algumas regiões de Portugal com dialectos distintos? Não me parece... no entanto, a cada acordo ortográfico (que a meu ver é mais uma inutilidade para desviar umas massas e férias no Brasil à custa do Governo) Portugal cede mais um pouco na nossa Língua e aos poucos o dialecto Brasileiro vai-se tornando o Português reconhecido.

É assim tão mau aceitar a diferença entre os povos? Ainda antes destes acordos, nós comunicávamos entre nós. Ainda o fazemos, mesmo entre pessoas, como eu, que não reconhecem legitimidade nestes acordos então para quê assassinar a nossa língua? Porque não aceitar que eles a desenvolveram de maneira diferente que nós em vez de tentarmos copiá-los?

Para verem o ridículo que isto é, tomem o exemplo da Noruega que adoptou duas línguas oficiais que mais não são um dialecto da outra. Porque é que haveremos de ser nós a mudar a nossa língua?
Alguém me sabe dizer?

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Portugal Chronicles (ou o que penso acerca daquela música dos Deolinda...) 

Antes de mais, devo dizer que isto não é de todo um ataque aos Deolinda nem à sua música, da qual sou fã.
É sim uma critica a toda esta malta que está a fazer da música "Parva que sou" um hino à revolução sem perceber que o problema é muito mais complexo do que eles imaginam.

Mas vejamos, antes de mais, um video da música:



E vamos então à critica. Eu concordo que a música mostra uma realidade nacional. Que existe muito mais gente do que devia a recibos verdes, que existe imensa gente com cursos superiores no desemprego, que imensos jovens vivem com os pais até muito tarde na vida... mas dizer que alguém é parvo por estudar é um exagero.

E exagero porquê?

Porque, e isto eu assisti (e infelizmente assisto), hoje toda a gente tem a mania que para ser alguém tem de ter um curso superior. É a realidade! Os jovens preferem tirar um curso que sabem à partida não ter saída do que, Deus os livre, trabalharem num supermercado, tirarem um curso técnico-profissional, ou darem uma de empreendedores e criarem o seu próprio emprego. E esta é a realidade. Dos milhentos licenciados inscritos nos centros de emprego, quantos têm um curso que, no dia em que entraram na faculdade, tinha ainda saída?

É que, caso não tenham percebido, num país onde a natalidade vai caindo de dia para dia, cada vez serão necessários menos professores. E não falemos dos (re)cursos como História, Ciências da Comunicação, Filosofia, Sociologia, Arte... a lista é extensa.

Meus amigos, o país não precisa da quantidade absurda de licenciados em certas áreas que temos... E o Governo, ou as Universidades privadas, quando vos deixam estudar lá não vos garantem que vão ter um super emprego a ganhar 6000€ por mês com carro e despesas pagas. Eles estão lá para ganhar dinheiro... mais nada.

O que é triste é ver esta geração a queixar-se e a quererem manifestar-se (curiosamente, existe outra música dos Deolinda sobre esse fenómeno tipicamente Português do "Vão indo que eu vou lá ter". Aqui ) por motivos, a meu ver, absurdos. Não existem empregos para todos os licenciados. E não é a queixarem-se que vão chegar a algum lado, porque o Governo não vai criar mais umas 40 estações de TV para os licenciados em Comunicação Social ou Ciências Políticas terem onde trabalhar como apresentadores e comentadores.

Outro verso que também demonstra muito do espirito Português é aquele verso do "Para ser escravo é preciso estudar". Existe sempre a opção de trabalhar por conta própria. Criar o seu próprio negócio... se somos tão inteligentes, podemos certamente começar um negócio na net com poucos fundos. No entanto, as pessoas preferem a segurança de ter um emprego, do que aventurarem-se. E nessa perspectiva, todos somos escravos. Mesmo o Herman José que para ganhar o seu salário milionário tinha de entrevistar quem não queria e fazer programas de imenso mau gosto.

Querem alterar isto? Mudem de mentalidade... quem vos atende no restaurante, ou na loja do telemóvel, ou o picheleiro, ou o electricista, todos eles são humanos como vocês. São tão ou mais necessários que vocês. O médico salva vidas, porque o electricista instalou os focos de luz, o trolha construiu o hospital e as empregadas de limpeza desinfectaram a sala.  Logo, se deixarem de olhar para as pessoas sem educação universitária como menores que vocês, certamente que um dia (infelizmente não na vossa geração) as pessoas poderão fazer aquilo que desejam e serem recompensadas por isso em vez de se sentirem obrigadas a ir para a Faculdade tirar um curso que não tenha matemática (porque não gostam) para serem alguém.

Isto é um passo, o outro é perceber que as Universidades (privadas ou públicas) são um negócio e nada mais. Se querem estudar algo, façam-no. Mas não assumam que vai ser isso que vos vai assegurar um emprego. Não é! Mas felizmente podemos lutar pelos nossos sonhos e devemos fazê-lo, mas tendo sempre em atenção o que se passa à nossa volta.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Portugal Chronicles (ou a minha primeira incursão a um WC feminino...) 

Olá minha gente.
Eu digo desde já que, por várias vezes, utilizei balneários femininos. Quando jogava polo aquático, era bastante normal utilizar balneários femininos em diversas piscinas. Assim de repente lembro-me de usar os balneários femininos de Gondomar (que cheirinho...), Penafiel, Algés...

E embora tenha havido um ou outro incidente, regra geral, era pacífico. Até porque estava planeado...

No entanto, ontem, estava eu no terminal do Aeroporto do Porto (dar um nome de alguém que morreu num acidente de avião a um aeroporto é uma homenagem?) quando me deu uma vontadinha de ir soltar umas águas...

Vai daí, dirijo-me aos WCs e entro por lá dentro. Sim, eu sei que o facto da casa de banho não ter urinóis deveria bastar para eu perceber que estava no sítio errado... mas já vi tantas configurações de casas de banho... e numa delas, realmente não havia urinóis e era masculina. E pronto, lá pensei que a tal casa de banho era no Porto.

Entro numa salinha de sanita (gostam do nome?) e já que lá estava... aproveitei para esvaziar tudo. Eis que estava ali sentado e olho para um caixote que dizia algo como: "Abra a portinha, deite o penso e volte a fechar".

E, por incrível que pareça, o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: "Olha... isto virou enfermaria, foi?".
E mal acabo de pensar isto, ouço alguém a entrar pela casa de banho dentro e foi quando a realidade se me acertou. Eu estou no WC feminino, e pior, está alguém cá dentro!!!!

Lá fiquei, caladinho... e eis que ouço uma espécie de som de alguém que está verdadeiramente enojada (sim, eu estava a fazer um cócó, né?)... fecha a porta, ouve-se uns barulhos, depois ouve-se um barulho como se uma comporta duma barragem tivesse sido aberta... e eu só pensava: "Como carai*** vou sair daqui sem passar vergonha?"

Felizmente que mal a mulher saiu, ninguém entrou e eu saí logo a correr para ir lavar as mãos ao WC dos gajos.

Por muito traumática que a experiência tenha sido, foi também interessante conseguir auscultar um espécimen feminino numa incursão sanitária. Ora, eu compilei os dados recolhidos numas percentagens que vou partilhar aqui em baixo:

10% - mijinha propriamente dita.
5% - entrar e sair do WC
15% - arranjar a roupa depois da mijinha.
2% - lavar as mãos (ou passar as mãos pelo sensor por descuido)
68% - olhar-se ao espelho

E perguntam vocês "Como sabes que ela esteve a olhar ao espelho?" Pois bem, meus caros.
Logo após fechar a porta, ouvi os sacos que ela carregava (de compras) a pousar no lavatório... silêncio... silêncio... ouve-se a água a correr (muito breve, mesmo)... e a porta da casa de banho a abrir e fechar.

Óbvio, né?

Será que esta é uma daquelas situações "To go where no man has gone before" ? Serei eu uma espécie de Capitão Kirk?

domingo, fevereiro 20, 2011

Lisbon Chronicles (ou uns pormenores que reparei por Lisboa...)

Desta vez vou falar sobre Lisboa. Não é que seja uma cidade que eu gosto. Admito que tem imensos pontos de interesse e lugares espantosos, mas pronto... eu sou nativo duma cidade cinzenta, com ruínhas e ruelas e como tal prefiro, por exemplo, Praga a Lisboa.

Mas houveram duas coisas que sobressaíram nesta semanita que passei por Lisboa que nunca tinha reparado das outras vezes que lá fui/passei.

Então vou começar pelos taxistas. Lisboa é enorme e, ao contrário de Londres, o metro não está em todo o lado. Eu sei que não me posso queixar porque no Porto ainda é pior, mas é um facto que Lisboa é relativamente pequena e andar de táxi é uma possiblidade barata dependendo da hora do dia em que pretendemos viajar.
Os taxistas são todos imensamente prestáveis, exemplo disso é perguntarem qual é o caminho que pretendemos seguir e as conversas bem mais abrangentes que podemos ter com eles. Em Londres, conversar com o taxista é desconfortável. Aquele vidro e o tamanho do táxi fazem com que isso seja muito impessoal. Quase como se estivéssemos numa bilheteira qualquer, tão a ver a ideia?

Mas toda esta prestabilidade (eu invento palavras, sabiam?) torna-se absurda em vários casos... exemplo. Estão táxis numa espécie de praça de táxis com cerca de 3 a 4 hotéis a rodeá-la... eu entro num táxi saído do hotel e a segunda pergunta que o taxista faz é: "Por onde quer ir?".

Amigo, se saímos dum hotel, a probabilidade de não sermos de Lisboa é imensa... poupem-nos ao trabalho de responder a isso. Até porque, queremos sempre ir pela maneira mais rápida. Cabe-vos a vocês saber qual é essa maneira mais rápida... mesmo que estejam a transportar Lisboetas. Mas eu percebo... Lisboa é enorme e existem pessoas que julgam saber mais que vocês... mas normalmente não ficam nos hotéis da sua cidade Natal.

Depois o que soibressaiu foi a quantidade de edifícios cor-de-rosa... como eu disse, o Porto pode considerar-se cinzento. É uma cidade feita de granito e das duas uma, ou o granito é polido e pintar é um desperdício, ou o granito em "crú" fica horrível pintado. Talvez por isso me tenha chamado à atenção o número avassalador de casas pintadas de cor-de-rosa. E eu pergunto, porquê? Querem imitar o presidente da República?

Imaginem que um qualquer general nos vem visitar... não acham de certa forma encorajante a uma invasão ter a capital pintada de cor-de-rosa? Enfim... pensem nisso.

Para terminar, aproveito para dizer orgulhosamente que este e qualquer outro post do meu blog não obedece às regras do novo acordo ortográfico. Se de alguma forma estiver de acordo, peço desculpa. Todos cometemos erros. Mas mais sobre isso a seguir.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Portugal Chronicles ( ou a minha primeira noite numa suite...)


Olá, olá.

Como sabem eu passei quase uma semana em Lisboa.
E como eram negócios oficiais, toca de marcar um quartinho para ficar. Como sou um, aparentemente, distinto membro do Priority Club (www.priorityclub.com) tive direito a um "upgrade" gratuito. eh eh

Vai daí, quando me deram o quarto e disseram que era uma suite fiquei relativamente contente. E digo relativamente porque já fiquei numa suposta suite em Singapura e a diferença era mais uma secretária no quarto.

Vai daí, quando chego ao quarto e acendo a luz fico em choque. "Onde é que está a cama???"
O choque durou pouco no entanto, lá me lembrei que era uma suite e isto seria normal. Mas que gostei do arranjamento do quarto/sala lá isso gostei. Uma salinha grandota com sofás, mesinha de café, sofá grande e mesa de TV (com TV, claro).

Muito chique, não? LOL

Beijo para a J. e para a Beverley

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Portugal Chronicles (ou como fiquei preso em Portugal... ou a palhaçada do visto Nigeriano...)

Olá povo.
Eu sei, sentem a minha falta. E como tal, decidi escrever uns quantos posts assim de seguida (apesar de serem apresentados em dias distintos).

Ora então, eu estou em Portugal. Aliás, há já uma semana que aqui estou. Primeiro em Lisboa, agora no Porto e amanhã de novo em Lisboa. E perguntam vocês: "Mas que estás aqui a fazer? Férias?".

Não, e enquanto oiço uma músiquinha instrumental para relaxar os nervos em avanço do embate de amanhã, vou contar-vos esta história.
Ora então, estou aqui à espera dum visto... para a Nigéria. Sim, Nigéria. Achei que estava na altura de perder um certo fascínio que tenho por África e visitar um país podre. Vai daí aceitei este trabalhinho e as coisas começaram a dar para o torto quando me mandaram a Lisboa para sacar o visto.

Então eu chego lá e a tipa que me atende diz-me logo que a Embaixada está fechada para passar vistos naquele dia. Ok, eu lá aceitei isto... já experimentei os horários consulares Portugueses e não são nenhum pic-nic. Então lá pedi para ela me ilucidar sobre o processo de pedir o visto, quanto iria demorar, custar e o que precisava de fazer para o obter o mais rápido possível.

A atitude dela foi do mais completo desdém. Sério... nunca me senti assim tão discriminado. Mas lá me disse para ir ao site, preencher tudo online e pagar. Pagar é que é importante. Depois, claro imprimir os comprovativos porque eles não devem saber usar computadores para verificar que eu já paguei o visto.

Pronto, apesar de me sentir injuriado, saí um pouco mais descansado por ter as informações do que era necessário no dia seguinte.

E eis que chego ao dia seguinte... e ao entregar as coisas todas é-me pedido para preencher mais uma folha. Que tem exactamente as mesmas perguntas que o formulário que tinha preenchido na net no dia anterior. E como se não bastasse... e apesar de eu já dever esperar algo assim de alguém tão baixo, diz-me que faltam documentos.
Documentos esses que ela se "esqueceu" de referir no dia anterior porque não me queria beneficiar perante todas as outras pessoas que lá foram pedir um visto... ou seja, mais ninguém.
Lá fui a correr ao hotel buscar os documentos e entreguei-lhe ao que ela pede para preencher mais uma folha a pedir que o meu curriculo e o meu diploma sejam autenticados.
Isso mesmo... Como se autentica o curriculo de alguém? Coloca-se um detective privado a procurar o rasto da pessoa descrito no curriculo?
Talvez.

E para terminar ainda diz que, tenho de esperar por uma entrevista com o diplomata Nigeriano que, a julgar pelo que me foi pedido, não sabe usar um computador e muito provavelmente também não saberá ler. Aquilo da autenticação, cá para mim é um pedido para alguém fazer um audiobook do meu curriculo e diploma. Ahh, não nos esqueçamos que à parte dos 73 dolares que paguei pela net, terei de pagar mais 40€ pela autenticação de cada um dos documentos (ou seja, 80) mais 118€ pelo visto.

E pronto... amanhã lá volto a Lisboa. E bem dentro de mim sinto que o gajo se vai armar em difícil e vai pedir mais alguma estupidez tipo uma carta da Guarda Costeira Nigeriana ou bilhetes para uma data qualquer que eu não saberei se é cedo demais ou tarde demais porque ainda não tenho um visto.

E esta, hein?

sábado, janeiro 29, 2011

Facebook Chronicles (ou como a vida é estranha...)

Olá, olá...

Eu até que gosto do facebook... não curto a maior parte das, desculpem-me a expressão, paneleirices que por lá andam, mas aquilo tem um propósito relativamente nobre que é o de aproximar as pessoas.
Tem também o efeito secundário de provocar divórcios, mas isso é um pormenor. LOL

Mas então, se há algo que realmente gosto é quando alguém com quem perdi contacto aparece no facebook. É estranho que isto não faz com que nos falemos, mas é sempre engraçado espiar o que as pessoas têm andado a fazer desde... por vezes quase uma década.

Vai daí, reparei no N. e no C. (letras possivelmente fictícias) que estudaram comigo no ISEP e que tinham uma espécie de problema com a praxe. Tolerar qualquer tipo de autoridade dos supostos doutores era algo, mesmo que na brincadeira, que os tirava do sério... e no entanto, 12 anos depois estão no exército.

Irónico, não?

quinta-feira, janeiro 27, 2011

London Chronicles (ou a ida ao circo...)

Olá povo. :)

Desculpem a minha ausência prolongada... mas estive a descansar antes de ir de férias. LOL Estou a brincar, claro.
Estive relativamente ocupado com um projectinho caseiro para espiar a minha hamster (tenho fotos novas dela no facebook) e também fui à Noruega tratar de algumas papeladas. Entre as quais, o visto para a Índia... e não, não estou a gozar.
Também me parece que lá para dia 20 ou isso vou dar um pulo à Nigéria... :| Medo, medo... LOL Deve ser um trabalhinho simples, mas como vou estar dependente de mais gente para avançar com as coisas, muito provavelmente vai dar lodo.

Mas hoje estou aqui para vos dizer que estou prestes a ir ao Circo. :) É um facto que o Circo a modos que morreu quando proibiram a presença de animais nos números, e eu discordo em parte com isso... primeiro porque não imagino o que aconteceu aos animais do Circo após a passagem dessa lei, mas não deve ter sido muito agradável para os animais. Por outro lado, o Circo perdeu parte da sua magia... mas concordo que a maioria dos circos (senão a sua totalidade), maltratava os animais e como tal é um mal necessário.

Dito isto, o Circo que vou ver hoje é um daqueles todos finórios que dão na RTP1 durante o Natal e Ano novo. Sim, é o Cirque du Soleil com o seu novo espectáculo Totem. Vamos a ver como corre, mas a julgar pelo que já vi deve ser marafabulástico. :)

Depois conto como correu.

Beijo para toda a gente que quer um beijo.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

London Chronicles (ou tenham medo... muito medo...)

Olá povo...
Estou a escrever-vos antes de me pôr a andar daqui para fora. Ainda não sei para onde irei trabalhar de seguida, mas muito provavelmente não é em Singapura. Foi bom... :D

Mas o que me traz aqui hoje é para vos mostrar algo que me deixou indignado. Como já referi noutro post atrás, li há dias a biografia do Keith Richards e achei que ele estava a exagerar um pouco ao falar de como foi tratado por causa da sua toxicodependência. Pelos vistos a polícia andava sempre em cima dele e não o deixava sequer respirar.

Pois, ontem recebi por mail uma notícia que me deixou... intimidado. Algo que me espanta em Londres é o número absurdo de helicópteros a sobrevoar a cidade. Os aviões também, mas numa cidade com 5 aeroportos na periferia, seria já de esperar. Já os helicópteros sempre me deixaram de pé atrás.
Sim, eu tenho uma certa mania da perseguicão e odeio estas cenas de se intrometerem na privacidade alheia... mas achei isto um exagero e algo saído dum romance do George Orwell.

Ora leiam a notícia (em inglês)
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1346193/Police-raid-cannabis-factory-discover-home-guinea-pigs-Simon-Kenny.html .

Para quem não sabe inglês, eu explico... A polícia anda a passear numa nave voadora pelo país com uma câmara termográfica a ver as diferencas de temperatura... e não... eles não andam à procura de incêndios prestes a deflagrar. Eles andam à procura de tudo o resto.
Neste caso, acharam que o barraco que foram mais tarde pesquisar era uma fábrica de cannabis onde, para se conseguir criar as plantas têm de se manter uma temperatura estável e relativamente alta... quem estou a enganar, alta para os padrões britânicos. Vai daí, quando viram aquela temperatura num celeiro/barraco, acharam que era producão de droga.

Gostava de ver a cara deles quando viram um aquecedor com porquinhos da Indía lá dentro.

Não acham isto uma invasão de privacidade? Isto torna-se ainda mais estranho e insultuoso quando por todo o país pessoas desaparecem ou são mortas e a polícia não chega a lado nenhum. :|

Medo... muito medo!!!!

domingo, janeiro 09, 2011

Zimbabwe Chro... perdão, Singapore Chronicles (e como por instantes fui trilionário...)

Olá amigos. :)

Hoje tive a oportunidade de ter na minha mão triliões de dólares. Sim, isso mesmo... triliões. Custa a crer, né?
Claro que, se fossem triliões de dólares de Singapura seriam 1.000.000.000 notas já que a maior nota que têm aqui são de 10.000 dólares. Também não foram dólares dos Estados Unidos já que eles têm 100 dólares como o maior valor de notas acessível ao cidadão comum (existem valores mais elevados para transferências entre bancos) E aí o volume de notas seria algo como 100 vezes o volume da mesma quantia em Dólares de Singapura.

Então, perguntam vocês, que é que tiveste na mão?

Tive estas meninas na foto em baixo.


Isso mesmo... 10 triliões e 50 biliões de dólares... que infelizmente como moeda valem... digamos que se eu fizesse uma fotocópia a preto e branco destas notas, em termos monetários e sem contar com coleccionadores, a cópia a preto e branco valia mais que elas. Sim, isto não vale, do ponto de vista monetário o papel onde foram impressas. O que é triste para um país com a riqueza (se é que ainda tem alguma) do Zimbabwe.

No entanto, eu ainda estou a ver se arranjo umas destas para mim... nunca se sabe, daqui a uns anos quanto poderão valer.

Já agora, e como curiosidade, o meu colega diz que no Zimbabwe já nem contam as notas... é mesmo pelo volume e toca a andar. LOL

Beijo super grande cheio de saudades para a J.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Portugal Chronicles (mas que carai*** é um bolo rei vegetariano????)

Olá povo...
Estava eu a passear pela net e eis que encontro uma receita no Sapo dum Bolo rei vegetariano. Sim... nem mais, um bolo rei vegetariano. A princípio pensei cá para os meus botões, queres ver que agora fazem bolo rei com grelos, couves, batata, tofu cristalizado,tomate e cenoura desidratada?

Mas não... comparado com a receita original do bolo rei, a única diferenca é "frutos secos biológicos", sim... porque os outros Bolos Rei não têm frutos biológicos... são derivados de petróleo.

Isto meus amigos é o que dá esta mania do biológico e do vegetarianismo... por isso, se querem vender uma ideia ou um produto não abusem dos termos porque ainda há quem pense.

Aqui fica o link para a receita: http://sabores.sapo.pt/receita/bolo-rei-vegetariano

Beijo grande para a J. e para a B. :) LOL

sábado, janeiro 01, 2011

Singapore Chronicles (ou a passagem de ano asiática...)

Olá minhas gentes e bom ano. :)

Como tinha deixado patente no post anterior, eu estou em Singapura. E como tal, a passagem foi à moda asiática. Não deixou de ser interessante, por uma vez que seja, ser dos primeiros a passar de ano. Ok... Fijienses, Neozelandeses e Australianos (alguns) passaram primeiro, mas pelo menos este ano estive ali pertinho do pódio. LOL (do que me fui lembrar)

O último jantar do ano foi de supimpa... a dada altura decidimos que dar 100 e tal euros para subir ao Sky Park do Marina Bay Sands e beber uma taça de champanhe com um canapé era um abuso e como tal fizemos a coisa mais low profile. Marcamos uma mesita num restaurante Brasileiro e toca de ir comer. A comida estava boa, mas foi a primeira vez que vi rodízio com a opção de peixe... é tão tipicamente não brasileiro que o empregado (Brasileiro) nem sabia o nome do peixe. LOL Eu estava tão estupefacto como ele. :|

Foi uma pena não ter aquelas ervas verdes tipo grelo nem, uma falha monumental, a banana frita... eu ainda fiz olhinhos de carneiro mal morto, e até era capaz de ir comprar bananas para eles fazerem, mas não. Não havia. Novidade, foi servirem ananás assado... Nunca vi, mas é bom.

Tudo corria bem, as caipirinhas estavam boas, quando o maioral diz que as bebidas são para a empresa pagar... e pronto... a coisa descambou completamente... LOL Vem vinho, vem brandy, caipirinhas e pelas 11 horas já havia uma alegria imensa aliada aos kits de festa que nos deram.

Ora vejam:


Uma coisa que me deixou contente foi o café. Era bom... apesar de não se comparar ao café do Radisson em Malta. :(

Nisto toca a meia noite e foi a loucura. Eu como mais sóbrio estava com a máquina dum colega meu a documentar o acontecimento e diverti-me que baste... creio que as fotos não saíram muito boas, leia-se desfocadas, por estar sempre a rir-me. Também não posso, meter as fotos online porque... enfim... mas vou mostrar a algumas pessoas especiais. Mas foi divertido.

Depois ficamo-nos por um bar a javardar e a rir, mas por volta da uma e tal, e para evitar ficar preso no Chijmes sem táxi, decidi vir vindo para casa porque ainda queria ligar à J. mal ela passasse de ano.

E pronto... foi a festa de passagem de ano... sobra a recordação e a possibilidade de ganhar 100 dólares durante a próxima semana quando for trabalhar (leia-se para a plataforma) com a máscara que nos deram posta. LOLOL 100 dólares já cá cantam... oh oh. LOLOL

Espero que se tenham divertido. Espero que o André recupere a 100% já na primeira semana, que a A.C. atenda o telemóvel e que o meu tio tenha a gentileza de fazer o mesmo quando eu ligar.

De resto, bom ano para todos e um mega beijo para a J.