domingo, maio 04, 2008

Hoje, mais concretamente há pouco porque eu tenho memória de peixe e podia esquecer-me dum assunto tão picante como este, estive a pensar nas igrejas e religiões.
Aviso desde já que este post será algo parecido como o último programa da Herman Enciclopédia sobre a “Última Ceia” portanto se não querem descobrir que eu sou um ateu empedernido, fiquem-se por aqui. (ups... já sabem)

Ora, estava a conversar sobre aquelas paneleirices do baptizado e mais o camandro e percebi que não posso ser padrinho. Porque não fiz comunhões e o dito Crisma. Para mim isso é uma área cinzenta pelo que não me vou debrucar sobre ela. Até porque pesado como sou provavelmente partiria-a já que é algo de muito frágil.

E foi ao reparar no facto da Igreja e a religião que já andam por cá, perdoem-me a expressão, há tomates (Nortenhos troquem tomates por aquela palavra que rima com bolhões) e não tem metade da organizacão do Governo.
Atencão, eu não acho que o Governo seja a máquina mais bem oleada do Mundo… acho até que é uma máquina com um depósito de óleo furado e rodas dentadas secas, mas temos que admitir que está muito mais bem organizado que a igreja!
Isto porque temos cartões de contribuinte, bilhetes de identidade, passaportes… e não há nada relativamente à igreja. Ora eu podia, no caso de me convidarem para ser padrinho, mentir e dizer que era muito religioso, mesmo sendo budista, ateu, agnóstico ou quicá testemunha de Jeová (se tivesse uma namorada com fetiche por gravatas e camisas suadas).

Por isso acho que a primeira medida que as igrejas deviam tomar era criar um B.I. que serviria para marcar o grau religioso (1a comunhão, 2a comunhão, baptizado, etc…) e com isso não havia cá mentirosos a ser padrinhos ou algo do género.
Se o resto das igrejas decidissem seguir um modelo económico mais eficiente, tipo Igreja Universal do Reino de Deus, acho que se impunha uma espécie de cartão de contribuinte, mas chamado talvez… sei lá, cartão de dizimista? Bom, eu não tenho muita imaginacão para isto.

Por fim, creio que as igrejas deviam emitir passaportes. Que daria imenso jeito! Muito mesmo. Estou agora a lembrar-me do ano passado ao entrar na Mesquita do Rei Hassan em Amman e a pensar, se estes gajos me apanham como um cromo que não acredita em nada tou tramado. Como é óbvio, a mim nunca me seria passado um passaporte religioso, mas no caso dos outros crentes daria jeito. Imagino-os a mostrar os carimbos “Olha, esta da mesquita do Rei Abdullah I”, “Ahhh, isso é muito batido… olha esta do templo Lepakshi em Andra Pradesh na India… isto sim é estilo!”.
Simplesmente divinalmente estúpido… como todas as minhas deambulacões.

Ok, acho que tá na altura de ir fazer algo produtivo como por exemplo gozar as minhas férias.
Fiquem bem com um video mostrado por uma fã #3 emergente e atentem bem quando o narrador diz: “You are not as fat as you think!” e lembrem-se de não me chamarem gordo sempre que me virem! ;)



Beijo para a fã 2.8 que mesmo não estando, já esteve comigo. :D Ahh, e para a #1 que adorou as sandálias que o primo trouxe!

2 comentários:

Alexcatatua disse...

Concordo consigo, eu para baptizar os meus filhos, tive que casar pela igreja os padrinhos tinham que ser casados e ainda paguei 150, 00 euros por cada baptizado.

Maria João Câncio disse...

Só para dizer que na Igreja Católica existe um livro (tipo a antiga cédula pessoal)onde são registados todos esses passos ... Eu tenho embora não lhe tenha dado uso ...